Aos 17 anos Alice Smith precisou sair de pressa do colégio, graças a uma gravidez prematura e sua vida mudou para todo sempre. Longe do amor da sua vida e decepcionada com algo que ele fez. Ela passou por tudo e todos e conseguiu o que queria, ter e...
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Chovia como nunca em Riverdale, algo que a tempos não via, não com aquela intensidade e nem era inverno. Meus fios loiros estavam sendo colocados em ordem enquanto fitava o enorme espelho do quarto, apesar do frio eu ainda estava de lingerie preta e nova graças aos quilinhos que havia ganho nesses dois últimos meses. Minha barriga de três meses já se atrevia a aparecer de leve me deixando orgulhosa de carregar o mais novo membro da família Jones. Meu celular tocou naquele mesmo momento me fazendo despertar dos meus pensamentos. Era a Hermione confirmando o nosso almoço no grupo que tinha comigo e com a Mary. Dei uma pausa nos meu cabelo e confirmei, senão ela me ligaria me fazendo perder mais tempo. FP saiu do closet adentrando o quarto caminhando até mim, me fazendo sentir o cheiro do seu perfume madeira masculino que confesso me fazer enjoar, mas nada que me fizesse colocar tudo para fora. Ele beijou meu pescoço me fazendo sentir suas mãos grandes e fortes sobre os meus ombros, alisou meus braços me fitando através do espelho. Vejo seu olhar encontrar o meu, aquele seu olhar mais preocupado, deixando o meu também preocupado mais do que imaginei. Sinto seu beijo agora na minha cabeça o fazendo voltar a me fita através do espelho.
— Você quer mesmo fazer isso?
— Sim.
— Está bem?
— Na medida do possível estou sim, precisamos fazer isso, não aguento mais ele.
— Eu sei amor vamos conseguir sim. Bom, seu cabelo está lindo que tal colocar uma roupa?
— Não posso ir assim senhor Jones?
— De jeito nenhum, nem pensar nisso.
— Bobo, claro que não. Me dá um minuto.
Sigo para o closet, adentrando o local seguindo exatamente onde eu havia deixado meu vestido floral. O vestido preto de flores brancas bem desenhadas tornava o modelo mais lindo. Passei minhas duas mãos por todo meu corpo desenhando, no que parecia ajustar ele exatamente no meu corpo. Voltei ao quarto vendo meu marido que logo me abraçou beijando minha bochecha. Sentir um nervoso percorrer a minha espinha ao lembrar do que eu faria naquele momento e para o que eu tinha me arrumado tanto.
— Ele tá pronto?
— Sim amor, esperando na sala.
— Ok... — Respiro fundo. — Vamos, vamos fazer isso logo.
— Sim meu amorzinho. — Ele me beija a boca.
Seguimos até a sala e vejo meu primogênito lindo com um terno azul marinho, parecendo uma miniatura do pai com uma peruca loira. Orgulho, era o que eu sentia no momento, ele era lindo, e ficou tão adulto naquele terno que me deixou assustada e percebi o quanto ele parecia mais velho. Me aproximo e abraço ele o beijando.
— Mãe, preciso mesmo ir?
— Sim amor da mamãe, infelizmente, se o quisermos longe precisamos fazer isso.
