Aos 17 anos Alice Smith precisou sair de pressa do colégio, graças a uma gravidez prematura e sua vida mudou para todo sempre. Longe do amor da sua vida e decepcionada com algo que ele fez. Ela passou por tudo e todos e conseguiu o que queria, ter e...
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Já estava quase fazendo um furo no chão de tanto que eu andava de um lado para o outro, a espera de uma explicação convincente do FP, mas nada saia da sua boca, ele só coçava sua barba me fitando como quem planejava dizer uma bela mentira que talvez eu acreditasse, enquanto ainda estava sentado na cama. O homem desvia o olhar do meu e aquilo o fez fugir mais da conversa e quase deixei o meu auto controle fugir também.
— Forsythe Pendleton Jones II? — O chamo atenção o fazendo voltar a me fitar.
— Co-como?
— Ok... — Respiro fundo, passando a minha mão direita na cabeça, enquanto minha mão esquerda vai a cintura. — Me explica por favor, eu não vou perguntar de novo.
— Ali, você precisa ficar calma. — Ele tenta me tocar e eu me afasto.
— Não me toca! Quem é ela? Por que não me disse? — Questiono com a voz embargada e os olhos marejados.
— Não é nada disso, por favor, me deixa explicar! Não é isso que está pensando.
— ENTÃO ME FALA, O QUE É?
— Shiu, o Charles.
— Só fala, e-eu estou pirando com tudo isso, só de imaginar que tudo isso foi só um sonho me mata.
— Nada foi um sonho, você é a coisa mais importante pra mim, assim como o Charles, por favor não duvide disso.
— Não se não der motivo, ok?
— Ok! — Ele me abraça e afasto novamente ele.
— Não me enrola de novo, continua... vou facilitar pra você... quem era no telefone e o que queria?
— Um serpente me pedindo um favor...
— Um ou uma? — Pergunto num tom mais intimidador que possuo.
— Mais ou menos...
— MAIS OU MENOS O QUE FP?
— Ali, não grita, olha o Charles...
— Responde, mas que porra. Quem era no telefone? Nome?
— Era a Gladys.
— Gladys?
— Sim...
— Quem é ela?
— Minha esposa.
Ouvir aquilo me atingiu com uma bala no coração, meu mundo caiu e sentir meu ar falta, assim como as palavras, as atitudes e claro, as minhas pernas falharam me forçando a sentar na poltrona que estava atrás de mim. Sentir as mãos grandes e firmes dele tocar a minha.
— NÃO ME TOCA!
— Ali, calma me deixa falar.
— MAS QUE PORRA, VOCÊ É CASADO. — Gritava chorando. — O QUE SOU? SUA AMANTE DE LUXO E SEU FILHO? ESPERA, MELHOR SOMOS A SUA FAMÍLIA RESERVA? V-você tem filhos com ela?
