Vamos sim.

371 25 23
                                    

- FP, isso é golpe baixo e bem apelativo até mesmo para você sabia?

- AH mãe, vamos por favor! - Implorou o pequeno.

- FP, eu sei que é novo nessa coisa de paternidade, mas tem coisas que eu e você temos que resolver sem o Charles, entende isso?

- Mãe, não briga com ele.

- Tudo bem garoto! A sua mãe só está com ciúmes ... - Digo e Charles ri e recebo um olhar raivoso dela.

- FP!

- Ok, ela está sendo zelosa filho.

- Mãe, por favor, nunca te pedi nada! - Disse o menino fitando a loira e juntando suas mãos parecendo que iria rezar.

- Vocês são insuportáveis. - Ela disse e o Charles pula nela a enchendo de beijos. - Calma aí garoto, não disse que seria agora.

- Mãe! - Ele se afasta com raiva e fito uma loira.

- Por que não Alice?

—FP, preciso consultar minhas economias. - Ela dispara cheia de sinceridade.

- Alice, eu convidei vocês, te pedir para pagar algo?

- É mãe.

- Nem pensar Charles ...

- Alice, não deveria se apegar a essas bobagens.

- Bobagens para você, e-eu realmente preciso ver isso, o que acha de semana que vem?

- Ah não mãe, você sempre acha problema onde não tem! - O menino bufou e cruzou os braços virando a cara para a loira.

- Charles Smith, você não está bufando e fazendo bico para sua mãe, está?

- Alice, ele é só um garoto.

- Não se mete FP. Responde garoto.

—Desculpa amigão! - Peço por não poder me posicionar e afrontar a versão mais brava da Alice.

- Tudo bem! Mãe, desculpa.

- Tá, por hora você está perdoado, e seu pai vai lhe perdoar por não comer a sobremesa conosco, por que a mamãe precisa conversar com ele.

- Ah não mãe!

- Tudo bem garotão, o papai não vai a lugar nenhum, só vamos conversar! - Digo pegando a mão dele.

- Promete que não vai brigar com ele? - Pergunta o menino fitando uma loira.

- Charles, não vamos brigar!

- Prometido?

- Sim filho, vai lá, vai jogar no seu quarto, e-eu já chamo você. - Ele sorri pra mim e levanta saindo do local.

- Já, já te chamo amigão! - Digo e ele algumas das minhas vistas e quando meu olhar se direciona para Alice ele está me fitando com os braços cruzados. - O que?

- Não vamos fazer isso FP.

- É só um fim de semana, não é nem uma viagem, são três horas de carro.

- Não é a viagem FP. É ... isso ... e-eu não vou ser a má e você o bonzinho. Ee você chegou agora.

- Por que isso agora?

- Porque você fica debatendo comigo na frente dele.

- Alice, vo-você, não está exagerando?

- Talvez! Desculpa! - Ela respira fundo e vejo o sacrifício que ela faz para reconhecer. - E-eu sei que você é novo nessa coisa de pai e de tomarmos uma decisão juntos, então, e-eu vou ser mais paciente, me perdoa, e-eu sei o quanto é difícil ter a vida de uma criança sobre a sua responsabilidade. Só vamos com calma.

Falice - De volta ao destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora