Uma preocupação e uma descoberta.

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— Ele me chutou muito forte, nossa que dor

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— Ele me chutou muito forte, nossa que dor... Acho que ele também está preocupado com o irmão. Nossa...calma filhinho...

— Olha aí o que dá quando você se preocupar tanto. E até você aceitou que é um menino.

— Modo de falar....E-eu só...

— Confesse que você também acha que é um menino!?

— Sim, eu acho, a forma da barriga está igual ao do Charles e pelo jeito que chuta ou temos uma maluqueirinha aqui hein, se prepara papai.

— Não mesmo, temos um novo Jones, mais um para o time de futebol, o que acha de termos dez? — Ele sorrir com o olhar que lhe lanço.

— Só se você estiver maluco e mesmo que eu topasse não teria seu time, afinal, viria uma ou mais meninas também. — Ri alto e o vi coçar a cabeça preocupado.

Chegava a ser engraçado o pânico dele ter uma filha, mas tudo isso se devia a um amigo que estava passando por uns problemas com a filha e um deles era ter um namorado de vinte e dois anos quando ela tinha quatorze.

— Amor, nossa filha não vai ser como a Kendra, então, não precisa ter esse medo todo.

— Eu não sei amor, eu não vou poder controlar ela depois de um certo tempo, e-eu tenho medo.

— Oh meu amor... — O beijo. — O medo, isso é muito normal e espero que seja mesmo uma menina.

— Olha se ela si quer parecer com você, ela vai estudar em casa e só vai sair comigo!

— Homens... — Reclamo revirando os olhos.

Alguns minutos depois pousamos no heliponto do hospital, ele poderia pagar uma multa, mas isso era o de menos. Descemos e corremos até a recepção. Uma recepcionista de coque ruivo nos olhou assustada.

— Cha-Charles Smith, onde ele está?

— Senhora, não posso dá informação de um paciente, vocês são?

— Os pais dele! Ali, pega seu documento.

Finalmente a ruiva pegou o documento e foi verificar, o que pra mim parecia coisa de duas horas foi só dois minutos quando finalmente ela virou para gente.

— O menino está passando por uma sutura, peço que aguardem na sala de espera.

— Sutura? — Pergunto espantada. — Não podem sem que eu esteja presente...

— Calma amor.

— Senhora, tem um responsável com ele.

— Desculpe, mas eu quero estar lá, me leve até lá! — Exijo nervosa.

— Ok senhora, venham comigo.

A ruiva nos guia até um elevador alinhado entre as paredes brancas fomos até o sétimo andar. Os saltos da ruiva e o meu são os únicos sons sendo emitidos no mesmo instante que caminhamos entre os corredores com milhões de portas fechadas. Quando finalmente a vejo abrir uma.

Falice - De volta ao destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora