Capítulo 16

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Gente, eu odeio ficar fazendo reclamação, por que eu adoro vocês. Mas assim, eu recebi umas msgs privadas tá, dizendo que se "acontecer tal coisa na historia" a pessoa não vai ler, por isso ou por aquilo. Eu recebi na real 2 msgs de pessoas diferentes assim, desde que eu comecei a escrever a história. E isso é CHATO, chato mesmo. Eu amo comentários, e acho que vocês podem gostar desgostar de partes da história. Direito total de vocês. Mas eu tenho um roteiro na cabeça, e eu não vou mudar ele. Na realidade COL já tem 26 capítulos escritos e previsão de PARTE 2. E eu não vou mudar o roteiro. Se a história não te agrada, pula pra próxima, na boa, ninguém fica chateado. Eu tenho mais de 15 histórias publicadas, e tem milhares de outras escritoras aqui com os mais diferentes plots e modos de escrita. Então, por favor, não sejam mal educadas, seja nos comentários ou no privado, por que isso é desnecessário. 

Eu estou aqui pra me divertir, e pra divertir vocês também. Se não tá legal pra vocês, ignorem, passem pra próxima. Tá bom? Eu não pretendo voltar a colocar esse tipo de aviso aqui, e espero que nem seja necessário. 

Eu AMO vocês.

E agora, vamos a fic, que é o que realmente interessa: Desfrutem ♥

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Anahí quase caiu enquanto corria até o quarto, Herrera foi logo atrás. Quando chegou lá, a menina chorava desesperada.

– Meu amor... Meu amor. – Anahí sentou-se na cama pegando as pequenas mãos infantis de sua filha. – O que aconteceu? Você não está se sentindo bem?

– Meu cabelo mamãe. Meu cabelo. – Ela chorava copiosamente, já soluçando.

Nesse momento Anahí respirou fundo, mais tranquilizada que a filha estava bem, olhou os cabelos caídos sobre o travesseiro. Era uma mecha grande, Julia estava assustada, apavorada para falar a verdade. Anahí já havia falado sobre isso com Julia, mas percebeu como ela havia ficado chocada, era somente uma criança, e com certeza não podia cobrar que ela entendesse o que a quimioterapia faria com ela Lhe doía ver sua menina sofrer, mas não podia fazer mais nada além de confortá-la. Seu sentimento era de pura impotência.

Ela puxou a menina para si e envolveu em seus braços. Herrera em pé, observa a cena, e mesmo sendo sua filha, sendo realmente sua filha, ele não se sentia íntimo o suficiente para falar ou fazer algo. Ainda sim, sabia que deveria.

– Ei, Jujuba, está tudo bem. – Ele sentou-se do outro lado da cama, ficando no campo de visão da menina. – Está tudo bem. Seu cabelo está caindo por que o tratamento está dando certo... – Ele não sabia se isso era verdade, provavelmente não, mas precisava acalmá-la e lhe dizer algo que a conformasse.

– Eu não quero ficar careca. – Ela suplicou a mãe, olhando para cima. As lágrimas escorriam pelo seu rosto.

Anahí não sabia o que responder. Seu coração estava partido. Poderia dizer que não, não ficaria careca, mas não queria mentir. Sabia que mentir para ela não era o correto, nem a saída mais adequada. Ela estava confusa.

– Jujuba, você tem que ser forte. – Herrera respondeu de modo gentil. – Infelizmente eu não posso te prometer que seu cabelo não vai cair. Mas eu posso fazer outra coisa pra você.

– O que? – Ela perguntou curiosa.

– Bom, eu conheço uma pessoa que faz perucas de cabelo de verdade. Eu posso pedir para ele vir aqui, e a gente pode cortar o seu cabelo e fazer uma peruca para você. Assim, ao invés do seu cabelo cair, a gente pode pegar ele e fazer uma peruca linda? Que tal?

– Eu... Eu não sei. – A menina ficou desconfiada.

– Eu acho uma ótima ideia. – Anahí disse animada tentando não chorar, mas seus olhos já estavam totalmente marejados.

Coincidence Of Love ✖ AyA {finalizada}Onde histórias criam vida. Descubra agora