Mais alguém tá sentindo cheirinho de reta final? É um cheirinho meio agridoce, não é? ou isso é só impressão minha?
Fiquem com o penúltimo capítulo de Coincidence of Love (parte 1). Desfrutem ♥___________
Após o almoço Anahí fora diretamente para o quarto de Herrera, já que não precisavam mais se esgueirar pela casa, ainda que tivesse sido divertido por algum tempo. Anahí ainda não estava no clima, mas também estava cansada demais de chorar e precisava dormir. Queria dormir inebriada pelo cheiro de Alfonso, o homem que amava. Ela ainda tinha muito o que trabalhar, mas seu namorado estava certo: ela não conseguiria produzir nada.
Estava quase dormindo quando a porta do quarto se abriu. Ela se sobressaltou.
– Pon?
– Desculpa, não sabia que estava aqui. – Ele sorriu, adorava ver ela deitada em sua cama, mesmo com a face cansada, estava linda, era o lugar onde sempre deveria estar, imersa em sua intimidade. – Não queria te acordar.
– Não tinha dormido ainda. – Admitiu.
Ele se deitou na cama, e puxou Anahí para si. Fazendo-a deitar em seus braços, descansando a cabeça em seu ombro.
– Jujuba sentiu bastante a perda do tio. Ainda estava cabisbaixo quando cheguei no quarto.
– Ela amava o tio. – Anahí constatou.
– Amava sim. – Ele disse com cabisbaixo.
– Hey, Poncho. – Ela levantou a cabeça para poder olhar ele nos olhos. – Ela te ama. Te ama muito.
– Até Allan é o "Tio Allan" e eu sigo sendo apenas o Poncho. – Ele disse com certo desânimo.
– Isso não quer dizer que ela não te ame. Você só precisa ser o pai dela, estar presente e logo, quando menos esperar, ela vai te chamar de pai.
– No meu leito de morte. – Ele riu amargo com a própria piada.
– Não seja bobo. – Ela sorriu.
Ela recostou a cabeça novamente no ombro de Alfonso.
Anahí ainda não se sentia bem, não se sentia feliz, não conseguia esquecer o Oficial a porta lhe entregando a bandeira. E toda vez que pensava nisso chorava. Já fazia três dias que apenas pensava e chorava. Quando aquela dor ia passar? Seria como Noah? Nunca passaria?
– Você está bem? – Ele percebeu novamente o olhar melancólico dela, estava prestes a chorar.
– Eu não consigo dormir, não consigo comer. Não é apenas a morte de Allan, é como reviver o luto do Noah novamente. E eu tenho tanto medo de surtar de novo. – Ela estava prestes a se desesperar.
– Hey Any...– Ele levou a mão ao rosto dela. – Olhe para mim. – Ela o fitou. – Você não vai surtar, eu estou com você, e você não vai surtar. Eu prometo pra você. – Ele deu um beijo na sua testa. – O que eu posso fazer para te ajudar?
– Me livra desses pensamentos Poncho, nem que seja por um instante. Sempre que estou com você, em você, tudo some, e é somente nós dois. Só nós dois. É como esquecer de tudo e viver em um mundo totalmente nosso. Eu... Eu preciso disso. Nem que seja por um instante. – Ela suplicou.
Ele se sentia igual. Estar com ela, estar nela, significava esquecer o mundo a sua volta e estar tão intensamente conectado que o mundo não existia. O mundo era somente os dois. Era como criar seu próprio universo. E ele adorava viver naquele local tão íntimo, tão deles. Ela não precisava suplicar, bastava permitir, e lá estaria ele.
Os beijos começaram lentos e calmos, carinhosos, consoladores. Desceram do topo da sua cabeça, pela bochecha, queixo, pescoço. Ele podia sentir o salgado das lágrimas que há pouco escorriam pelo seu rosto. Subiu novamente até sua boca, então o beijo se intensificou. Anahí o havia intensificado. O beijo então se tornou voraz, faminto. As mãos de Anahí subiram pelo corpo de Herrera, bagunçando os pelos ralos e erguendo a camiseta.
Ela tinha pressa dele, ansiava por ele. E isso havia ficado claro pelo modo que o beijava e acariciava. Eles giraram na cama, e Anahí ficou por cima do corpo dele, ainda calada, concentrada, ela desceu os beijos pelo seu peitoral, e saindo momentâneamente de cima de seu corpo ela tirou as calças e cueca. Estava nu, e nesse momento ela havia limpado sua mente, não havia mais nada, nada além do homem que ela amava.
Como se fosse uma brincadeira, novamente eles giraram na cama, mas dessa vez ele a deixou de bruços. Tirou sua blusa, desprendeu seu sutiã, desceu beijos por suas costas até chegar em suas nádegas. Os lábios molhados dele em suas costas a fizeram arrepiar. Em seguida, puxou a calça e a roupa íntima.
Seus corpos estavam quentes e sedentos. As preliminares foram totalmente dispensadas. A ereção de Alfonso estava pronta para recebê-la. Ela já sabia exatamente onde ficava os preservativos, puxou a gaveta do cômodo enquanto o via se sentar encostado na cabeceira da cama. Geralmente ela entregava para ele, mas dessa vez não. Se aproximou, engatinhando, baixou a cabeça e abocanhou a ereção, o máximo que pode, chupou de leve, apenas para umedecê-la e poder ouvir o grunhido de prazer dele.
– Aaaaany... – Ele mal pode se conter.
Aquilo a deixava completamente molhada e excitada. Abriu o pacote e vestiu a camisinha, com calma, com tranquilidade, sensualmente.
Ela então ficou com as pernas dele entre as suas, ajoelhada sobre ele, sentou vagarosamente, inicialmente guiando a ereção com a mão e em seguida ela encontrou o caminho sozinha, como em um encaixe perfeito.
Ambos gemeram.
Ela iniciou com um movimento lento, subindo e descendo sobre ele. A visão que ele tinha era estupenda, excitante. O rosto de Anahí, os olhos azuis que antes eram tomados pela tristeza agora eram tomados pelo prazer, o formato de sua boca gemendo seu nome baixinho. E seus seios, que acompanhavam seu corpo, subindo e descendo, com bicos duros que volta e meia raspavam contra seu peitoral.
Em alguns momentos ele conseguia abocanhar os seios de Anahí, um ou outro e chupá-los. Isso arrancava gemidos de sua parceira.
– Pooon... – Ela gemia baixo. Ele adorava.
As mãos de Anahí se apoiaram sobre os ombros de Alfonso. E ele levou as mãos a cintura dela, para segurá-la, deixando que ela jogasse seu corpo para trás e acelerasse os movimentos encaixando ainda mais fundo.
Os gemidos baixos, de ambos, se misturavam naquele quarto e era a única coisa que quebrava o silêncio. Os movimentos dela não eram constantes, ora eram rápidos, ora devagar. Sua intimidade se contraía e relaxava de forma ininterrupta. O cheiro do suor que começava a acumular em seus corpos começavam a invadir suas narinas inebriando um ao outro, aumentando o tesão.
Em certo momento, Anahí tirou uma das mãos do ombro de Herrera, colocando-a para trás, próxima as próprias nádegas, espalmadas para baixo, e conforme fazia o movimento de cavalgada, elas acariciavam os testículos dele exatamente na mesma velocidade em que ela se movia.
– Meu Deus, Any... – Ele teve que dizer.
– É bom? – Um sorriso malicioso surgiu no canto de sua boca.
Ela estava quase chegando ao ápice, e isso a fez desconcentrar-se um pouco. Ainda que tentasse manter-se na cavalgada, seu corpo, já não conseguia se coordenar tão perto do clímax. Herrera então segurou firme a cintura de Anahí, mantendo-a levemente erguida e começou a movimentar seu quadril, rápido e fundo.
O clímax veio forte e intenso. Acompanhado de um gemido mais alto do que gostaria. Sua intimidade ondulou e apertou o membro de Herrera de tal forma que ele foi compelido a chegar ao clímax também. Veio de forma tão violenta quanto o de Anahí.
Eles se separaram, ainda sim, permaneceram colados. Ela se jogou sobre o corpo dele, exausta e suada. Seus suores se misturaram. As respirações estavam alteradas. Ambos estavam satisfeitos.
– Eu te amo Anahí Portilla. – Ele murmurou em seu ouvido.
– Eu te amo Alfonso Herrera. – Ela respondeu no mesmo tom.
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Eu ia fazer textão, mas vou deixar o textão pra AMANHÃ. Isso mesmo, eu vou postar o ÚLTIMO CAPÍTULO AMANHÃ. Por hoje eu só vou dizer:
MEU DEUS ONDE TÁ MEU ALFONSO HERRERA PRA EU AFOGAR AS MÁGOAS DESSE JEITO? PRECISO!
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Coincidence Of Love ✖ AyA {finalizada}
FanfictionLaura Herrera está no final de sua gestação quando sofre um acidente, ela é levada as pressas ao hospital onde passará por uma cesárea de emergência a fim de tentar salvar a criança, dando a luz a uma linda menina de olhos verdes. No mesmo hospital...