Capítulo 1

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Bem vindos a mais uma história minha. Eu tenho gostado bastante de escrever ela, e como está em andamento, os posts vão ser em torno de 1 a 2x na semana. Espero que vocês gostem. Ah, nos primeiros caps não vai ter o nosso amado quiz, mas lá pelo terceiro capítulo já começa.

Outra coisa que é importante dizer, é que os primeiros 8 caps são um pouco menores, mas depois eles começam a ficar um pouco melhor desenvolvidos.

Desfrutem <3

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Caminhava na rua ofegante, tinha longos cabelos loiros levemente ondulados que escorriam por suas costas até a cintura. Em uma das mãos carregava uma sacola pequena, e a outra mão levava na barriga, enorme, evidenciando que sua gestação estava avançada e que logo teria um bebê nos braços. Já era final da tarde, e ansiava por chegar em casa antes que escurecesse. Sentia-se cansada, sua bochechas inchadas, assim como sua mão, seu corpo, e provavelmente seus pés, já não os enxergava há algumas semanas. Estava cansada.

O seu celular tocou.

– Laura, onde você está? – Uma voz preocupada vinha do outro lado da linha.

– Olá, boa tarde para você também. – Respondeu com pouca paciência, mas ao mesmo tempo com bom humor.

– Desculpa meu amor, eu cheguei em casa e não te vi. – Ele respirou profundamente. – Fiquei preocupado.

– Eu estou bem. – Ela riu baixo. – Não estou no hospital e a bebê continua dentro da minha barriga. – Disse divertida. – Só dei uma saída para buscar umas frutas, depois fui até a farmácia, e agora estou indo para casa.

– Por que não pediu a Beth que buscasse?

– Ela está cheia de afazeres, e eu queria sair um pouco e espichar as pernas. Não vejo a hora de Julia nascer. Não estou aguentando mais.

– Só mais alguns dias meu amor.

– Logo estarei em casa. Te amo.

– Vem logo. Te amo.

– AAAAAH! – O grito fora estridente.

Do outro lado da linha Herrera somente podia ouvir um barulho forte freada, seguido do grito da sua esposa e um estouro.

– Laura? Laura? Aconteceu alguma coisa? Laura!

...

Uma mulher chegava ao hospital, um homem a acompanhava. Ele buscou uma cadeira de rodas e acomodou-a. Ele a empurrou até a recepção, ela parecia estar com dores e não conseguia falar muita coisa.

– Oi, eu sou taxista. Essa moça passou mau na rua, achei que ela fosse parir no meu carro. Ela não está bem.

Logo duas enfermeiras vieram até ela.

– Oi, tudo bem? – Disse uma enfermeira. – Você consegue falar? Qual o seu nome?

– Anahí... – Ela disse fechando os olhos com força, e segurando forte sua barriga. – Eu estou com muita dor. Meu bebê... Cesárea. – Ela gemeu então.

– Cesárea? Seu bebê vai nascer de cesárea? É isso? – A enfermeira tentava entender.

– Ele está na posição errada... Ai... – Ela apertou a barriga novamente. – Meus exames estão na bolsa.

Um homem exasperado entrou na recepção correndo e foi até o balcão da recepção.

– Laura Herrera está aqui? Eu preciso saber se Laura está aqui. Ela se envolveu em um acidente. Eu preciso saber se ela está aqui. – Ele estava consternado.

– Calma senhor. – Disse a recepcionista. – Qual o seu nome?

– Eu me chamo Alfonso Herrera, e minhas esposa sofreu um acidente. Ela está grávida.

– Laura Herrera. – Disse a recepcionista. – A encontrei aqui no sistema. Ela está em cirurgia. Preciso que o senhor aguarde aqui e logo um médico lhe trará informações.

As enfermeiras continuavam com Anahí, aguardando o médico, quando ela perdeu a consciência. As enfermeiras logo a levaram para dentro do consultório. O médico chegou em seguida. Ele aferiu seus sinais vitais, a medicou.

– Encaminhem ela para o exame de ultrassonografia. A sala de cirurgia um já está ocupada com uma cesárea de emergência, vamos organizar a próxima sala, acredito que esse bebê vai nasce ainda hoje.

...

Mais tarde daquele mesmo dia duas cesáreas estavam acontecendo. Os médicos só conseguiram manter Laura viva apenas por alguns minutos após o nascimento de sua bebê, uma linda menina que tinha belos olhos verdes como o pai. Eles ainda não haviam terminado a cirurgia quando a frequência cardíaca começou a cair e mesmo com todo os esforços, Laura não teve a oportunidade de conhecer sua filha.

Anahí, na outra sala, tinha voltado a consciência. Os médicos tentaram adiar o nascimento do bebê, porém foi inevitável, e devido a posição fetal, era necessário que fosse realizada a cesárea. O parto estava ocorrendo com tranquilidade, Anahí se emocionou ao ouvir o choro da sua filha. Ela ainda não havia conseguido vê-la, mas era uma linda menininha de olhos azuis.

– Tem os olhos da mãe. – Brincou o médico quando a pequena no colo enquanto cortavam o cordão umbilical.

– Posso ver ela? – Anahí perguntou emocionada.

– Claro.

O médico enrolou a bebê no colo e aproximou de Anahí. Ela estava muito emocionada, sentiu então sua visão ficar turva. Os aparelhos de sinais vitais começaram a apitar alto.

– Ela está tendo uma parada!

O médico entregou o bebê para a enfermeira. Anahí já havia perdido a consciência novamente.


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Fic minha, é fic que começa com a Anahí sofrendo. heheh. Espero que gostem do primeiro capítulo e que me acompanhem nessa história cheia de sentimentos controversos...


Coincidence Of Love ✖ AyA {finalizada}Onde histórias criam vida. Descubra agora