Notas Iniciais: Esse capítulo é dedicado as que são 99% AyA, mas tem aquele 1% que é Allahí hahahaha. Quem não é muito fã do Allan (ou odeia ele), acredito que consigam pular esse capítulo sem grande perda no entendimento geral da história. Eu só tô cansadinha de reclamação... E antes que digam: vocês podem xingar o Allan a vontade se quiserem, a única coisa que eu não gosto é que me ofendam como escritora. Obg. De nada.
Desfrutem ♥
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Allan ficou boquiaberto ao ver Anahí chegando em sua direção, aquele vestido marinho desenhava seu corpo perfeitamente. Ela estava linda, divina, maravilhosa. Allan tinha muitos adjetivos que poderia dar a Anahí, porém nenhum, absolutamente nenhum era o suficiente naquele momento. Então apenas conseguiu dizer somente uma coisa:
– Nossa...
– O que foi? – Anahí sorriu então um pouco envergonhada, ela havia percebido o modo que ele a olhava.
– Nada. Você só me deixou sem palavras.
Eles foram até o carro de Allan e partiram para um restaurante. Anahí agradeceu mentalmente por não ser nada muito chique, não estava preparada para pessoas de terno e gravata, e roupa social. No entanto, Allan a conhecia, e sabia que ficaria desconfortável em um ambiente assim, por isso optou por um local mais despojado, com variedades de comidas e lanches para comer o que mais lhe agradasse.
Eles acabaram optando por comer um lanche, e conversaram sobre vários assuntos. Allan era um homem bem articulado e Anahí logo percebeu que estava preparado para todo tipo de assunto. Então logo começaram a falar sobre familia, e de alguma maneira ou de outra, o assunto "Alfonso Herrera" apareceu na mesa.
– Bom, minha irmã sempre falava como ele era sério e pontual. – Ele rolou os olhos.
– Só se for há seis anos atrás, por que hoje ele me deu o maior bolo. – Ela falou por fim.
– Como assim?
– Bom, tinha os exames do bebê e o ultrassom. Ele disse que me encontraria lá e simplesmente não apareceu e nem foi capaz de me ligar nem pra me mandar a merda sabe? Podia ao menos ter avisado que não iria. – Ela falou com certa insatisfação.
– Nossa. Que chato isso, mas você chegou a falar isso com ele?
– Na realidade não. Vocês chegaram praticamente juntos e ele chegou a se desculpar, mas ao mesmo tempo que eu fiquei chateada por ele não ter aparecido, eu também não tenho o direito né?
– Por que não?
– Nós não somos nada um do outro, e eu não acho que eu poderia cobrar alguma coisa dele...
– Anahí, mesmo que vocês não sejam nada um do outro, o que não é verdade. Esse bebê também é dele, e mesmo que ele não tivesse nenhuma obrigação contigo, ele tem total obrigação com essa criança. Isso não é desculpa.
– É eu sei, mas eu fico totalmente desconfortável, como se eu não tivesse o direito...
– Eu te entendo. Entretanto, apesar de tudo, de todas as desavenças, Herrera é um bom pai para Julia. Tenho certeza que será um bom pai para esse bebê e para a Jujuba também.
– Eu espero. Espero mesmo. Por que sinceramente as vezes me dá vontade de pegar as duas e meu bebê e fugir sabe? – Ela riu. – Ir para bem longe. Só nós quatro.
– Poxa e eu? – Ele fez um bico fingindo tristeza. – Não me levaria junto?
– Fazendo esse biquinho eu até me rendo. – Ela brincou rindo.
Logo eles mudaram de assunto e seguiram falando de coisas alegres. Allan conseguiu arrancar vários sorrisos e risos de Anahí. Estava ficando tarde, então eles decidiram ir embora, já estavam no carro, Anahí colocava o sinto e novamente colocava a mão sobre a barriga, acariciando aquele bebê.
– Você já o ama não é? – Allan percebeu o carinho que ela tinha e a forma que olhava para a própria barriga.
– Com toda a minha alma. As vezes dá até medo sabe? Muita pressão em cima de um bebê que ainda nem se formou direito.
– Eu entendo...
– Mas, mudando de assunto. Obrigada, obrigada por esse jantar, esses momentos estavam me fazendo falta. Tirar um tempo para mim.
– Podemos repetir quando quiser. – Ele sorriu. – Você quer ir para casa, ou quer esticar a noite indo para a minha?
– Allan eu... – Ela prendeu o ar.
– Anahí, sem pressão lembra? É só um convite, não vou ficar chateado se recusar. – Ele levou a mão até o rosto de Anahí e o acariciou.
– Não tem pressão. Não esquenta. É que faz muito... Muito tempo. – Ela frisou. – Que não fico sozinha com um homem. – Ela riu. – E eu estou grávida também.
– Então, a gravidez agora é sinônimo de castidade? – Ele riu dela, queria descontrair o ambiente, percebeu que ela havia ficado incomodada.
– Bom, o médico pediu para eu não me esforçar muito, ao menos por enquanto. E eu me esforço bastante durante o sexo. – Ela o olhou lasciva, provocativa.
Allan se surpreendeu em como ela conseguiu se soltar naquele momento.
– Se você quisesse fazer sexo comigo, o que você deixou claro que não quer. – Ele ainda levava na brincadeira. – Eu te garanto que não precisaria se esforçar nem um pouco. Afinal, eu me preocupo com você e ficar nove meses sem um orgasmo não deve ser saudável.
– E não é, mas quem disse que eu preciso de sexo para ter um orgasmo? – Ela disse desafiadora.
– Nenhum orgasmo supera o orgasmo de um bom sexo senhorita Portilla. – Ele retrucou no mesmo tom.
– Touché! – Ela se deu por vencida.
– E então, minha casa? – Ele lançou um sorriso, demonstrando que era brincadeira, mas na realidade estava jogando verde.
– Não. – Ela sorriu. – Eu vou pra casa, descansar um pouco. Já está tarde. Quem sabe depois de um outro jantar, eu aceite o convite.
– Vou te convidar para jantar todas as noites então. – Ele sorriu.
Allan então levou Anahí até a casa de Herrera. Estacionou em frente a porta para que ela pudesse descer.
– Está entregue senhorita. – Ele sorriu.
– Mais uma vez, obrigada. Foi uma noite muito divertida.
Allan queria dar um beijo em Anahí, mas não queria que ela se sentisse pressionada novamente. No entanto, ela mesma se aproximou dele e deu um beijo em seus lábios, as bocas nem chegaram a se entreabrir, mas foi demorado.
– Boa noite. – Ela falou corada saindo do carro.
– Boa noite.
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Notas finais: Quem aí chutou na A e/ou torceu para o encontro dar certo? Pois é, pelo visto Allan não tá pra brincadeiras, não quer cometer erros! E ele tá se saindo bem, Ponchito vai ter que se esforçar um pouco se quiser ganhar a Any, não acham? Eu tô achando ele MUITO parado, muito. E vocês?
Poncho e Any vão se encontrar logo que ela chegar em casa, depois do encontro com Allan. E eles vão brigar, sim, brigar. Qual o motivo?
A) Alfonso ter faltado ao ultrassom do bebê
B) Alfonso falar algo sobre o bebê que Anahí está gerando
C) Alfonso ter ciúmes de Allan e Anahí
D) Alfonso falar algo ofensivo para Anahí
Eita gente, Poncho tá precisando se controlar. O que vocês acham que é? Torcendo pra ser algo que ele possa remediar, não?
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Coincidence Of Love ✖ AyA {finalizada}
Hayran KurguLaura Herrera está no final de sua gestação quando sofre um acidente, ela é levada as pressas ao hospital onde passará por uma cesárea de emergência a fim de tentar salvar a criança, dando a luz a uma linda menina de olhos verdes. No mesmo hospital...