Antes que vocês leiam esse capítulo, eu queria dizer: VOCÊS QUE PEDIRAM. Eu ia publicar durante a semana, mas vocês quiseram no domingo, então ta aí... Em pleno domingo...
Bom sofrim... Ehr, quer dizer: Boa leitura...
Desfrutem ♥__________________
Algumas semanas depois...
Anahí abriu os olhos, tinha a visão um pouco turva, provavelmente ainda grogue da anestesia. Suas lembranças estavam confusas, não sabia exatamente o que havia acontecido. Olhou para os lados, o quarto de hospital estava vazio. Agora se lembrava: Beth estava com Ju e Alfonso com Jujuba. E seu filho deveria estar a caminho a qualquer momento.
Seu filho.
"Ele não sobreviveu", essa voz ecoou na sua cabeça. Mas não tinha o som da sua voz, parecia a voz de um médico ou enfermeiro.
Ela lembrava do choro de Noah, de ter ficado alguns segundos com ele nos braços. Da emoção que ela sentiu e na emoção que Alfonso tinha no olhar. Aquele lindo bebê de olhos verdes como os do pai logo começou a apresentar um mal estar. O bebê estava estranho. Se lembrava da ansiedade e desespero que sentiu ao perceber que o bebê não estava bem. E depois uma correria. Enfermeiros e médicos para todos os lados. Ele havia sido tirado de seus braços. O levaram embora de seu colo. Lembrou de ter ficado alterada e lhe aplicarem sedativos. Quando acordou na sala de recuperação horas mais tarde, Alfonso estava a seu lado, lembrava dos olhos dele vermelhos e inchados, e do médico falando sobre Noah não ter sobrevivido.
Ela lembrou também de não ter esboçado nenhuma emoção. Nada. Aquilo era tão surreal. Não podia. Não era real.
– Meu filho não está morto! Ele não está. – Ela falou baixo, para si mesma.
Noah não podia estar morto. Sua respiração ficou ofegante. Olhou para seus seios os sentiu pesados, repletos de leite.
– Ele deve estar com fome. – Murmurou.
Ela tirou os lençóis de cima de seu corpo. O local da cirurgia doía, mas sua adrenalina estava alta fazendo ignorar qualquer desconforto. Cada vez que uma voz ecoava dizendo que seu bebê havia morrido, mais confusa se sentia. Seu filho estava vivo. Tinha que estar.
– Querem roubar meu filho, tirar ele de mim. – Ela falava para si mesma. – Eu não vou deixar.
Ela se levantou da cama, arrancou os acesso de seu braço e saiu do quarto de hospital. Colocou as mãos sobre o ventre, no local da incisão. Doía muito. Mas ela tinha que encontrar o filho dela, onde quer que tivessem escondido. Ele não havia morrido. Ele estava vivo. E ela tinha que achá-lo. Estava convicta que essa era a verdade. Somente essa.
As lágrimas de desespero começavam a escorrer pelo seu rosto. E ela começou a caminhar desnorteada pelo corredor do hospital, até que a enfermeira ao longe avistou a cena e começou a caminhar com calma em direção a paciente para não assustá-la.
Anahí estava zonza, tirou uma das mãos da barriga para apoiar na parede, quando olhou, estava com sangue. Assim como sua camisola branca. Havia uma mancha de sangue nela.
– Noah! – Ela gritou. – Onde você está? Onde te esconderam? – Estava desesperada e começou a chorar mais forte.
Ela não parava de andar. A enfermeira viu duas gotas de sangue no chão, o que a fez acelerar o passo para alcançar Anahí. A loira no entanto também havia acelerado o passo. Mas quando o sangue aumentou, ela sentiu a dor aguda, uma dor forte o suficiente para fazer que ela se acocar e após deitar no chão.
Finalmente a enfermeira conseguiu chegar até ela. Ela tinha o rosto lavado em lágrimas, a roupa toda manchada de sangue e o que saia de sua boca eram palavras desconexas buscando pelo seu bebê, ela precisava saber de Noah. Onde estava seu filho?
A enfermeira rapidamente ergueu a roupa hospitalar de Anahí, e notou que vários pontos da cirurgia haviam cedido. Ela gritou por ajuda. Logo haviam colocado ela em uma maca, e chamado pelo médico que a encaminhou diretamente para a sala de cirurgia.
...
– Como você está senhor Herrera? – Beth veio apressada ao notar que seu chefe havia chegado em casa. Ela o estava aguardando ansiosa.
– Onde estão as meninas?
– Estão dormindo, é madrugada. Elas não sabem de nada ainda, senhor Herrera.
O homem então, em seu último de cansaço emocional, desmoronou. Abraçou-se em Beth, e caiu em um choro forte e desesperado. A governanta se assustou, nunca o havia visto assim, mesmo quando Laura havia morrido, ele não havia ficado naquele estado. Ele estava péssimo.
– Meu filho morreu Beth. – Ele colocou para fora finalmente. – Nosso bebê não sobreviveu. – Ele disse baixo, em um choro profundo e dolorido, com o coração dilacerado. – Noah morreu.
– Eu sinto muito senhor Herrera. Eu sinto muito. – Ela disse, também caindo em lágrimas.
Demorou alguns minutos até que Herrera se recompusesse e soltasse Beth, eles caminharam até a sala e sentaram-se ao sofá.
– Como está Anahí? O que aconteceu?
– Em choque. Eles a sedaram ainda antes de seu sair do hospital. Ela não acredita que... – Ele respirou profundamente, não conseguiria repetir isso sem cair no choro novamente. – Que isso aconteceu. Ela teve uma nova crise devido a eclâmpsia, foi ainda pior que a última, eles demoraram para estabilizar ela. Ela teve duas convulsões. Quando finalmente conseguiram estabilizar ela, o bebê começou a entrar em sofrimento. Ela já estava lúcida quando iniciaram a cesárea de emergência, parecia que estava tudo bem quando Noah nasceu, mas alguns minutos depois ele começou a ficar mal e... – Ele não conseguia. Não podia continuar. – Eu vim só tomar um banho e deitar umas duas horas, eu tenho que voltar ao hospital.
– Eu posso ficar no hospital para que possa descansar, senhor Herrera.
– Eu quero estar com Anahí nesse momento. Não vou conseguir estar com as meninas agora.
– Então me deixe ao menos preparar algo para comer. Sem dormir direito, descansar, ao menos, precisa se alimentar direito para não ficar doente.
– Eu não sei se consigo comer algo agora. Mas vou tentar. – Ele se levantou do sofá. – Eu vou tomar um banho.
– Claro.
O celular de Alfonso tocou. Ele atendeu quase imediatamente e um frio percorreu sua espinha.
– Herrera... Como? Ela o que?... Como vocês deixaram isso acontecer?... Eu estou indo para aí agora... Eu não quero saber! Estou a caminho. – Ele urrava no telefone.
– Senhor Herrera, o que aconteceu? – Beth se preocupou ao notar a expressão e tom de voz dele.
– Anahí acordou da sedação e ninguém viu. Começou a correr pelo hospital atrás do Noah, os pontos abriram, ela teve uma hemorragia. Está em cirurgia novamente. Esse dia parece não ter fim. – Ele desabafou. – Eu preciso voltar ao hospital.
– Pode ir senhor Herrera, eu cuido das meninas.
– Obrigada Beth.
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Quem ai chutou na A, é A de ACERTOU, com S de SOFRIMENTO PURO. Acho que podemos fazer 1 minuto pelo Noah :(Aiii gente, confesso que foi a primeira vez que matei uma criança em uma fanfic, e eu chorei junto com o Poncho nessa cena :( , mas agora a pergunta que não quer calar. Eles vão conseguir aproveitar o cordão para a Julia? Sim ou não? O que vocês acham??
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Coincidence Of Love ✖ AyA {finalizada}
Fiksi PenggemarLaura Herrera está no final de sua gestação quando sofre um acidente, ela é levada as pressas ao hospital onde passará por uma cesárea de emergência a fim de tentar salvar a criança, dando a luz a uma linda menina de olhos verdes. No mesmo hospital...