Sabina Hidalgo 24 anos, é uma farmacêutica pragmática e com mania de limpeza, que por anos guarda cada centavo que ganha pra comprar a casa em que sua mãe trabalhou como domestica e ela e o irmão foram criados.
Joalin Loukamaa, 25 anos, uma arrogan...
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Deixei o hospital Exausta. Ainda bem que em poucas semanas o meu contrato com Hospital acabaria, e uma das Farmácias do Guarujá que eu tinha deixado o currículo tinha respondido meu e-mail, agendado uma entrevista para o dia seguinte. Tudo estava indo como planejado.
Cheguei em casa às dez, nem Joalin e nem seus amigos estavam em casa. Ela estava todinha só para mim.
Fui arrumar os quartos. Organizei o meu guarda-roupa e depois partir para o de Joali. Tirei a poeira, e.organizei as roupas, deixei o quarto dela e fui para cozinha, percebi que ela havia separado as coisas que eu comprei das suas.
E o mesmo na dispensa.
Dei de ombros antes de preparar algo para comer, resolvi procurar um mercadinho ou uma loja de utensílios domésticos. Não queria outra discussão por causa daquelas benditas panelas.
Caminhei pela localidade, observando os comércios. Vi que tinha um mercadinho, padarias, lojas de roupas, principalmente moda praia. Achei depois de uma boa caminhada o que procurava, uma loja de utensílios domésticos.
Entrei comprei um jogo de panelas, pratos, uma caixa de copos, um faqueiro simples e algumas vasilhas de plásticos. Paguei no cartão de crédito e seguir para o mercadinho, comprei 1 kg de camarão para fazer empadão. A Joalin poderia até ter resistido a minha rabada, mas queria só ver se ela ia ser imune ao meu empadão.
Seguir para casa e fui direto para cozinha, comecei os preparativos do almoço, limpei os camarões para fazer o empadão. Alguém Bateu a porta e eu limpei a mão em uma toalha que estava lá e fui atender.
Um homem de terno estava minha porta. Estranhei aquela figura. Seria algum amigo de joalin?
- Senhorita Maria Sabina Hidalgo?
- Sim?
O homem na minha frente era um oficial de justiça que me entregou uma petição. E me fez assinar um documento, comprovando que eu havia recebido o documento.
A princípio acreditei que fosse uma intimação. Apesar de que eu não imaginaria o porque eu receberia uma petição. Mas, era pior. Muito pior!
Eu tinha que ligar para o Josh. O celular dele tocou inúmeras vezes e ele finalmente atendeu.
- Joshua Beauchamp, em que posso ajudar? Falou assim que atendeu.
- Joshua eu preciso de você! Me apressei em dizer.
- De novo Maria? Ele parecia bravo. - Eu falei que o que estava fazendo era loucura.... não quis me escutar, agora se vira.
- Kyle porfavor, por favor, porfavor. Eu preciso de ajuda.
- Não... Tô cansado de sempre arrumar suas burradas. Ouvi ele bufar do outro lado da linha. - Só vou te dar consultoria, não voi sair daqui pra te ajudar, anda... fala logo.
- Josh, eu vou parar no meio da rua Se você não me ajudar. Ela entrou com uma ordem de despejo, e eu tenho 72 horas para retirar minhas coisas e sair da casa o que eu faço?
- Retire suas coisas da casa... não tem o que fazer, ela está no direito dela como inquilina e se eu fosse você faria isso, já basta a loucura de se enfiar numa casa sem ao menos verificar se havia alguém morando lá.
- Josh, eu não vou a lugar algum. Poxa, me ajuda..
- Sabina, para começo de conversa você não deveria nem ter entrado naquela casa com alguém morando dentro. Você tinha que ter entrado com uma ação de reintegração de posse, mas não! Você se enfiou na casa, com essa moça que você nem sabe nada a respeito, que poderia ser uma assassina em série.
Revirei os olhos, e complementei.
- Joshua, eu preciso de uma orientação, se eu quisesse ouvir sermão eu procurava uma igreja.
- Tente um acordo... ofereça algo em troca.
- E o que eu posso oferecer Josh?
- Tempo.
- Como assim?
- ofereça a ela mas três meses ma casa, em troca dos três meses que ela tem direito sem você morando lá.
- Está propondo que eu more, seis meses com aquela exportável?
- Ou você pode deixar de ser maluca e vir morar comigo, Nour e Julie.
