Primeiro Dia Juntas

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(Sabina) Acordei bem cedo, me arrumei com minha calça e camisa perfeitamente brancas, meus sapatinhos ortopédicos e pus na bolsa meu jaleco e as coisas básicas que precisaria naquele dia. Prendi o cabelo em um coque, pus os meus óculos de grau e abrir a porta do quarto dando de cara com Minha Inquilina indesejada.

Aquilo foi estranho, embaraçoso. O modo como ela me olhou parecendo que estava me avaliando, foi mais estranho ainda. Quando eu me lembrava que ela tinha visto nua, me dava uma sensação de desespero.

- bom dia. Cumprimentei-a totalmente sem graça, apenas por educação.

(Joalin) - Bom Dia. Dei de costas, cheguei a cogitar que era apenas uma ilusão, tudo oq tinha acontecido ontem, mas era real. Júnior saiu do quarto e eu tranquei a porta.

(Sabina) - Que merda! Exclamei sozinha, e fui para o banheiro no fim do corredor fazer xixi.

(Joalin) - Esse banheiro está entupido. O encanador vai chegar hoje à tarde para arrumar. Avisei antes que ela desce descarga e dando uma merda gigante. - Não dê descarga. Liguei a cafeteira para fazer meu café.

(Sabina) Revirei os olhos, aquilo iria render muita confusão.

- Você bem que podeia me ceder a suíte.

(Joalin) - O que!? Fui atrás dela. - Minha suíte, só se for pra dormir comigo. Parei pra analisar o que tinha falado, nem sei se ela gosta de mulheres. - Mas nem a pau quero você na minha cama ou no meu quarto.

(Sabina) - Vem cá, você fez curso ou essa cretinice a natural? E você deve mesmo achar que todo mundo está disposto a cair de paraquedas na sua cama né? E Meça suas palavras para falar comigo, não sei que tipo de pessoas você se relaciona, mas eu me dou o respeito ok!  De você, e da sua cama Eu quero distância.

(Joalin) - Primeiro, sou eu que não quero você na minha cama, e segundo eu só me relaciono com mulheres! Pisquei para ela. - Acabou?

(Sabina) - Acabei! Dei de costas pra ela, e fui pra cozinha.

(Joalin) - Estou saindo! Tranque a  porta quando sair e feche o portão. Merda! Me sinto casada. - Júnior! Vamos?

O cachorro Desceu as escadas correndo, com um sapato na boca, que com certeza não era meu. Quase infartei, peguei o sapato e antes que eu pudesse jogada-lo  para longe e correr fomos pegos.

(Sabina) - Esse é o meu sapato? Observei meu scarpin preto, que a creatina da minha cunhada me trouxe uma viagem que fez a Milão com meu irmão. Eu detestava Nour, mas amava aquele sapato.

(Joalin) - É.... Porra Júnior! Você só me fode cara! Estiquei o sapato pra ela. - Se atirar o sapato em mim, eu juro que não me atrevo a pagar pelo estrago.

(Sabina) - Eu não vou por a minha mão nessa porcaria cheia de baba. Me afastei. - Aliás, nós temos que falar sobre uma bagunça que esse cachorro faz na casa. E que raça de cachorro é essa? Que tipo de mulher é você, que é bruta e tem um cachorrinho de madame desses?

(Joalin) - Ôhhh.. Pode parar! Não vai falar mal do meu cachorro. Joguei o sapato no chão, olhei para aquela criatura com raiva. - Olha só eu tenho três meses aqui, e a casa por enquanto é minha, então a senhorita trate-se de se acostumar com a bagunça que meu filho faz. E nada de comparar meu cachorro a mim. Das costas afim de ir

(Sabina) - Jamais! Seria uma puta ofensa ao cachorro. Tentei resgatar meu sapato, e corri atrás do cachorro, mas tropecei nos meus próprios pés e cai de joelhos.

(Joalin) - Que maravilha! A olhei entortando a cabeça doida pra sorrir. - Olha moça, não precisa pedir perdão de joelhos, eu aceito suas desculpas pelas ofensas e pela. Apontei pra minha testa. - Pancada na cabeça. Estendi a minha mão para ajudá-la.

(Sabina) A puxei pelo braço fazendo a mesma cair de quatro no chão. Ela me encarou com uma expressão nervosa, raivosa, que logo foi ganhando outro sentido. Seus olhos eram azuis, expressivos, lábios bem contornados e o nariz bem feito. Eu parecia hipnotizada, ela encarou meus lábios e umideceu seus próprios com a língua.  Mas o seu cachorro passou voando entre nós duas,e  eu me levantei limpando a areia dos meus joelhos.

- Vou me resolver com a bagunça do seu cachorro, quando chegar em casa. Agora eu tenho que ir trabalhar.

(Joalin) - Ahh... Não é só você que trabalha aqui! Me levantei sem saber o que fazer, olhei para o Júnior evitando olhar para ela. - Vamos Júnior! Abrir o portão indo em direção ao carro, parei, respirei  fundo. - Só para você saber, estarei em casa às 14 horas. Acenei constrangida, abrir a porta do carro, e puxei o banquinho para o Júnior, esperei ele entrar e fechei a porta. Andei até o portão para abri-lo.

Definitivamente aquela merda não ia dar certo, eu estava dando satisfações a uma estranha que nem o nome eu sei.  Abrir o portão irritada.

~Yssa❤

A Inquilina  (Joalina G!P)                   《《《CONCLUÍDA》》》           Onde histórias criam vida. Descubra agora