Sabina Hidalgo 24 anos, é uma farmacêutica pragmática e com mania de limpeza, que por anos guarda cada centavo que ganha pra comprar a casa em que sua mãe trabalhou como domestica e ela e o irmão foram criados.
Joalin Loukamaa, 25 anos, uma arrogan...
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Saí da garagem e tomei a rua quase catando pneu, não estava acreditando do que tava acontecendo, era muito para minha cabeça. Olhei para o Júnior pelo retrovisor.
- Caralho, como você pôde fazer aquilo Júnior? Pegar o sapato dela, Já não basta os meus. Fique longe do quarto daquela maluca, e dos Sapatos dela! Dei uma bronca nele. - Vá dormir!
Bati no volante com raiva, o que eu estava vivendo era surreal e inexplicável. Minha Paz tinha acabado, eu amava aquela casa era justamente hoje eu queria ficar. Tinha que tentar convencer aquela garota a me vender a casa ou alugar, não estava a fim de procurar outro imóvel, mas já que iríamos ficar na mesma casa eu não iria facilitar em nada para ela, ela iria ter que me aguentar.
Cheguei no escritório às 8 horas da manhã, meu cliente já estava me esperando nós sentamos e discutimos sobre o processo jurídico, graças a Deus ele quis entrar em um acordo. Segunda-feira estaria cedo no fórum para audiência, arrumei mais alguns processos, e revi outros. Almocei na Avenida Paulista e esperei meus amigos para irmos para o Guarujá.
Bailey e Krysrian pararam o carro na avenida, eu estava a espera deles. Meu carro estava todo babado, eu nem ligava. Mas meus amigos pararam olhando para o Júnior.
- Esse seu cachorro tem algum problema... ele baba mais que criancinha. Bailey disse me comprimentando.
- Ele é uma criança. Só tem 8 meses de idade. Disse abraçando ele. Fala aí Wang. O puxei para um abraço. - Como vai à Universidade?
- Fazer o segundo curso não é fácil loira. Krys me abraçou.
- E ai moçada, prontos para ir ao mercado?
- Bora! Bailey riu, entramos no carro rumo ao supermercado.
Durante as compras, encontramos uma galera aproveitando para chamá-los para a balada logo mais à noite, tinha me esquecido completamente que não morava mais sozinha, Só me lembrei quando abrir a porta do passageiro da minha Pick up e o sapato da garota estava lá, caído no chão e mais comido que antes, peguei na mão e olhei.
- O que é isso loira? Krystian puxou o sapato da minha mão. - Qual foi a Cinderela que perdeu o sapatinho?
- Cinderela uma ova... Puxei o sapato e enfiei na boca do Júnior. - É o seguinte uma maluca comprou a casa sem olhar se tinha ou não uma inquilina. O velho está internado no hospital e não pode resolver isso que. Essa maluca foi lá para minha casa, quase me matou e eu estou sendo obrigada a morar com essa meliante atiradora de cinzeiros.
Bailey e Krys se olharam por um tempo, não entendendo nada, e logo caíram na gargalhada. Cocei a testa irritada, antes não tivesse feito isso, porque toquei bem no galo qur tinha na testa.
- Gente, eu não quero que mexam com ela, o irmão dela também é advogado e eu não tô afim de um processo, então se querem comer alguém na festa sem problema, mas ela não. Porque vocês não estão a fim de serem presos por assédio sexual.
- Pode deixa. Bailey esfregou a mãos. - Estou louco pra conhecer essa maluca, pelo visto é gostosa.
- Baixinha, um pouco gordinha e usa óculos.
- Só falta ter dentes tortos. Krystian começou a rir alto.
- Dá pra falar sério porra!
- Opa! Vamos lá Dra Loukamaa. Bailey cruzou os braços tentando não rir.
- Vamos logo, faremos a festa, e ela fica de boa no quarto dela ok?
