5. A grande noite...

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A música que vai nos acompanhar hoje continua sendo essa maravilha de Marina De La Riva, acho que combina com eles, e vocês que acham?


Restaurante Las Bahamas

Eles congelaram perdidos em um instante que parecia ser eterno, o coração vibrando, a pulsação acelerada, respirações sem controle...! Por fim, ele conseguiu sair daquele transe hipnótico, e tranquilamente foi pegando na mesa á pequena rosa-branca, e pode finalmente responder à pergunta que ela lhe havia feito e da forma mais original, e romântica possível.
Ele chegou um pouco mais próximo a ela, sem invadir muito seu espaço, e lhe disse:

"Cultivo una rosa blanca
En junio como enero
Para el amigo sincero
Que me da su mano franca

Y para el cruel que me arranca
El corazón con que vivo
Cardo ni ortiga cultivo
Cultivo la rosa blanca "

Inserção de Poema: Cultivo Una Rosa Blanca por José Martí]

A cada palavra que saia daqueles lábios finos ela parecia está hipnotizada como um marujo se deixando encantar por uma sereia. Ela apenas ouvia cada verso, e se deixava levar por aquele grave extremamente penetrante, e forte que fariam até uma freira duvidar de seus votos de castidade! Tranquilamente ela foi pegando a rosa que lhe foi oferecida. "Era ele tinha que ser ele" Pensava ela.

Carolina

"Eu não podia crer, não podia crer!
Quando entrei naquele restaurante pensei que tudo fosse uma loucura, mas quando aqueles olhos verdes me olharam eu esqueci até meu nome, ele era lindo! - "Meu deus que homem, é esse? Eu estou perdida e fudida, e espero que a 2° parte venha antes da (1°)".
Ri de mim mesma nesse instante.

Ele tinha cerca de 1,80, branco, olhos verdes, leves fios grisalhos, olhos esses que pareciam puxar á minha alma para fora, ele realmente aparentava seus 50 anos, extremamente elegante, calça jeans, sapato social preto, uma blusa branca que eu pude notar ser italiana, e um paletó preto. Ele não parecia nenhum milionário, mas o Rolex em seu pulso me dizia o contrário, que se dane se é rico, pobre, assalariado, eu só quero terminar á noite na cama desse homem!

Ele, me olhava como se visse uma assombração, -" Será que ele não gostou de mim"? Será o vestido? Do nada ele me tira dos meus pensamentos e devagar pega a rosa-branca. FDP!! Ele não pode fazer isso comigo, derrubou minhas defesas!
Ele decorou, decorou e está recitando somente para mim, o poema que tanto amo, e com aquela voz tão grave, potente, e varonil. Eu acredito que vou desmaiar... "

Miguel

" Eu não quero saber se ela é a Carolina, Maria, Juana, eu só sei que quero essa mulher na minha vida, e na minha cama! Ela é perfeita. Uma deusa do Olimpo, não! Ela veio de um panteão africano.

Essa pele! Essa cor de canela que reluz e me faz querer descobrir cada pedacinho que ela esconde nesse pequeno vestido." E que vestido! Vestido nada. Estou pensando é embaixo dele. Vermelho é minha cor predileta."
Tento desviar esses pensamentos e dizer algo quando me lembro da flor e desse poema, e simplesmente o declamo.
Ela me olha e eu honestamente não sei se é decepção ou surpresa! Somos o oposto do outro, e talvez ela houvesse me imaginado mais jovem, não sei..."

Eu aceito a rosa, e sorrio gentilmente para ele que finalmente consegue responder minha pergunta:

_ Miguel

Eu o olho, e a deusa que mora em mim, dá pulos de alegria e saltos carpados com essa confirmação, e eu agradeço a Deus mentalmente por ser ele e não uma múmia como disse Amanda, rio desse pensamento, mas volto a mim, e o respondo:

As Cores Do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora