21. Violência

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As luzes estavam um pouco mais baixas e elas estavam animadas dançando até que uma música mais lenta foi colocada era uma bachata ( que vai ser o tema da nossa próxima cena, vejam a letra!) e Carolina tentando aliviar o calor juntou o cabelo e o segurou pra cima e de repente sentiu mãos abraça-las pela cintura e se deixou abraçar sentindo leves beijos na nunca mas por algum motivo não sentiu a sensação de arrepio e prazer que Miguel sempre provocava quando fazia isso e ela se virou e ele a beijou, o perfume era outro.

Ela se soltou e viu que era Cássio.

_ Você ficou maluco, Cássio? Que falta de respeito é essa? — Gritou e tentou se soltar dele que começou a se declarar pra ela sem ouvir nada do que ela tentava dizer.

_ Solta ela, ficou louco? Ela tá comprometida agora, desiste .— Dizia Amanda e ele a empurrou forte.

_ Larga esse velho, por favor! Ele não vai te fazer feliz como eu. — Dizia de forma desesperada e tentava levar ela com ele.

Ela deu uma bofetada forte nele e tentou socorrer a amiga mas ele a puxou de volta.

_ Amanda... Me deixa em paz, você é maluco e eu não vou aceitar que falte ao respeito comigo! —  Tentando soltar o braço dela que ele segurava com força.

Finalmente ele a soltou mas não por vontade própria e sim por um soco fortíssimo que Miguel deu no rosto dele e depois o levantou e deu mais dois nele.

Os seguranças chegaram e retiraram Cássio do bar ele ainda tinha forças mesmo com a cara estourada e dizia algumas palavras.

_ Isso não fica assim Carol, você e esse seu velho vão me pagar e logo ela vai te deixar por outro da idade dela. Por mim...

Ele seguia dizendo nada muito concreto, estava bêbado e mais tonto ainda pelos socos.

_ Vocês estão bem? — Disse ele indo até Carol e Amanda.

_ Sim, e fiquei melhor agora que você arrebentou a cara dele há tempos eu queria fazer isso ou que alguém fizesse. — Disse Amanda triunfante.

Carol apenas seguia parada e muda era uma pessoa muito pacífica e ficou assustada com tudo aquilo. Cassio estava fora de sim e Miguel também por te batido nele.
Ela foi até o banheiro e ficou ali por alguns minutos.

_ Miguel? — Disse ela se assustando ao vê ele trancar a porta do banheiro.

_ Como você está? — Disse a abraçando. Algumas lágrimas caíram e ela tentou se manter firme.

_  Bem, só um pouco assustada ainda como você está? — Disse abraçada nele ainda.

_ Eu estou bem, minha deusa e já passou sim aquele babaca passou todos os limites e ele mereceu.

_ Talvez sim, ele estava fora de controle.

_ Talvez? Carolina, ele estava te assediando e sendo violento com você. — Disse ele sem entender.

_ Eu sei, me desculpa é que eu não concordo com a violência nunca, eu não sei mais o que dizer... Me desculpa! —Começou a chorar.

_ Tudo bem amor, você é pacífica demais! Eu não te julgo mas tem coisas nessa vida, ou pessoas que só resolvemos assim.

_ Talvez eu seja uma tonta, né? Ele me assediando e eu aqui defendendo ele.

Ele segurou o rosto dela nas mãos e disse

_ Claro que não, você só enxerga e age diferente de mim não há erro nisso e você tem que agir conforme acha correto.

Ela o olhou com amor e o beijou

_ Eu te amo muito sabia? Muito.

_ E eu mais ainda.

O beijo já não estava mais lento e ele havia colocado ela em cima da pia e lentamente foi abaixando as mangas longas do vestido dela e foi mais fácil ainda porque ele tinha um formato de V na costas o que facilitou e como era curto ele apenas puxou a calcinha de renda dela que abriu os botões da blusa dele e colou mais ainda o corpo ao dele entrelaçando as pernas a cintura dele que apenas abaixou a calça e cueca e lentamente a penetrou os susurros e gemidos foram baixos e controlados por alguns minutos, ele então caminhou com ela até o banheiro e fechou a porta jogou a camisa em cima do vaso e se sentou virando a de frente e fazendo com ela se sentasse em seu colo e voltou a penetra-la agora com mais força enquanto segurava firme em seus seios e dando beijos em suas costas e ficaram ali por mais longos minutos até chegarem ao ápice do prazer.

_ Eu fui apenas ao banheiro e ele atender uma ligação e tudo isso acontece, que loucura! — Disse Heitor ainda sem acreditar em tudo que houve.

_ Ele planejou isso, com certeza e quando viu que ela estava só atacou e muitas na faculdade denunciaram ele por isso ela não quis saber de sair com ele.

_ Homens assim merecem uma surra mesmo! Não se faz isso, se a mulher diz não é NÃO! Espero que ela esteja melhor do susto.

Amanda viu os dois saíndo do banheiro juntos e ela arrumando a blusa dele e rindo.

_ Ela tá ótima!  — Disse ela vendo a amiga agarrada a Miguel. — Essa minha amiga perdeu a timidez mesmo ou será que era só pose? Não é a toa que dizem que as tímidas são as piores. — Constatou ela ao ver a amiga vindo e riu.

_ Quê Amanda?

_  Nada, Heitor.

Amanda olhou pra ela e Miguel que pararam na frente dela e riu balançando a cabeça e Carol entendeu a atitude dela e deu um risinho.

_ Miguel, você não tem um irmão, primo que seja solteiro e tenha o pique que você tenha pra me apresentar não? — Disse Amanda e dando ênfase na parte do 'pique'.

_  AMANDA!! — Disse Carolina entendendo a pergunta.

Miguel riu porque havia entendido perfeitamente.

_ Olha, eu acho que não Amanda mas se eu me lembrar te falo e posso garantir que somos ótimos. — Disse ele orgulhoso.

_ É, trate de se lembrar logo e nem precisa falar basta olhar a cara dela quando vocês transam eu posso imaginar o ótimo. — Disse ela bem séria.

_ Aí, meu deus Amanda! Você quer me matar de vergonha? Eu vou embora. — E saiu andando.

_ Você é terrível — Disse Heitor rindo  enquanto observava o casal junto a Amanda que andavam pela praia rindo, se beijando, abraçando e Miguel a pegou no colo e a girava. 

_ Eles vão ser muito felizes. Merecem! — Disse ela enquanto os via e caminhavam até eles.

_ Vão sim, quem sabe algum dia você e eu possamos... — Disse ele e ela parou no mesmo instante ao ouvir essas palavras.

_ Eu já perdi a esperança quando você foi babaca comigo mas eu vou achar alguém que me dê isso. — Disse ela olhando seriamente pra ele.

_ E se eu pedisse desculpas e tentasse de novo? Você poderia se apaixonar por mim?

_ Desculpas são palavras que o vento leva, Heitor. Eu prefiro atitudes porque isso nunca se apaga. — Ela olhou para sua amiga e Miguel e sorriu.
— Mas eu não tenho esperança, não se muda Heitor a gente tenta melhorar algumas coisas e não acho que você seja capaz disso.

Ele a olhou triste, mas tomou coragem e disse.

_ E seu quiser melhorar?

E aí? Será que ele melhora meninas?

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