42. Será?

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A noite caia e ela ainda estava ali parada e pensando no ocorrido da manhã, nas palavras de Miguel e todo o resto, o dia havia passado tranquilamente, a única coisa que ela precisava era ir embora, tomar um banho e descansar, começou a organizar a bolsa quando o tel tocou.

_ Oi, Adolfo! Sim, acabei de finalizar e já estou indo pra casa. Claro, pra amanhã está pronto. Ah, eu não sei não! Tô bem cansada... Mas beleza, eu dou uma passada.

Ela desligou o celular resolvendo aceitar o convite de Adolfo para o drink, afinal ele sempre era um bom amigo e ela poderia espairecer um pouco. Apenas tirou o paletó, passou um batom escuro, remexeu o cabelo e foi, em 10 minutos já havia chegado aí Bar e ele estava lá sentado ao balcão quando a viu chegar e seu coração disparou mas tomou um gole pra tentar disfarçar.

_ Pensei que fosse me dá um bolo! - Disse ao cumprimenta-la com um beijo enquanto ela sentava ao lado dele.

_ Foi quase, tô bem cansada mas resolvi dá uma passadinha, afinal você disse que era importante! Garçom, traz uma taça de vinho branco por favor, do melhor! Necessito.

_ Tô vendo! O que houve? Vi que ficou dispersa o dia todo.

Ela apenas balançou a cabeça, e tomou um gole e ficou em silêncio.

_Ok! Não vou perguntar, você é sempre um mistério.

_ Eu não vejo necessidade de falar. E prefiro assim, e quanto a eu ser um mistério, sim! Sou, prefiro. Mas se não quiser eu vou entender. - Ela terminou o gole e ameaçou sair mas ela a parou colocando a mão do ombro dela.

_ Calma, tudo bem!

Ela apenas o olhou e tomou outro gole, e falaram sobre diversos assuntos, o drink se estendeu e era quase hora de ir embora quando ele terminou o último drink.

_ Eu já vou, já passei da conta!

_ Espera, é importante!

_ Adolfo, deixa isso pra amanhã! Você já bem altinho, amanhã conversamos.

_ Não espera, é importante! Eu sei que é.

_ Tudo bem, você e eu estamos altinhos e prometo que amanhã na primeira hora a gente conversa, eu tô cansada e querendo ir!

Ele apenas a olhou e coçou a cabeça e disse de forma rápida, e sem pensar muito pois já havia guardado isso por muito tempo, há 1 ano ele sonhava com o momento de finalmente poder dizer a ela o que sentia.

_ Eu gosto de você, Carol! Sempre gostei e quero que saiba que eu estou disposto a te conquistar se você permitir, e não posso mais guardar isso, eu sou muito apaixonado por você!

Carol arregalou os olhos, e piscou achando que tinha bebido demais pois havia escutado que Adolfo gostava dela e queria tentar algo, mas piscou de novo e viu que era verdade pois ele ainda estava ali e a olhando como se esperasse uma resposta dela, ela ficou desconcertada e tomou o último gole da taça e a colocou no balcão de novo.

_ Adolfo, eu tô um pouco alta e espero que não louca pra ter ouvido o que me disse, mas... Mas... Olha, você tá confundindo as coisas! Somos bons amigos, e você já me ajudou muitooo e eu sou grata a isso, mas eu não... Eu não te vejo mais do que isso!

_ Carol, eu sei! Sei que somos amigos e tudo mais, só que eu não te vejo mais assim há um tempo. Não tô confuso, é o que sinto!

Ele disse tentando tocar no rosto dela insinuando que iria beija-la, mas ela foi mais rápida e segurou as mãos dele.

_ Ok! Mas eu estou, estou porquê eu não entendo o porque disso agora, mas já te digo que é assim que te vejo e ponto! E antes que você faça uma besteira eu vou embora.

As Cores Do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora