Ela estava de costas, o cabelo voando contra o vento, o iate indo pelo mar, a lua cobria a água, e o nervosismo dela seria controlado com pequenas doses de champanhe, ela pensava seriamente se devia ter vindo ou ficado em casa, se estava fazendo uma besteira ou simplesmente sendo feliz.
"Um cantinho, um violão
Esse amor, uma canção
Pra fazer feliz a quem se amaMuita calma pra pensar
E ter tempo pra sonhar
Da janela vê-se o Corcovado
O Redentor, que lindoQuero a vida sempre assim
Com você perto de mim
Até o apagar da velha chama"A música tomou conta de tudo, e a imaginação dela voltou 1 ano atrás quando ela o conheceu, e tremeu quando sentiu uma mão deslizar suavemente sobre o fino tecido do vestido e finalmente tocando a pela dela já que ela usava um vestido de modelo frente única.
Algo nele ainda era único e sincero, ela não quis dizer nada e apenas o abraçou deixando que ele fizesse o mesmo, a música tocava e os dois apenas dançavam, ele estava com o rosto colado ao peito dele e podia ouvir cada batida do coração dele, e que batiam como um tambor algo que ela sorriu ao notar, ele apenas deixava o rosto próximo a cabelo dela, e aquele perfume e maciez sempre foram únicos pra ele, a noite foi decorrendo com calma e mistério assim como aquele encontro, eles ainda estavam ali mas o que não parecia devagar e sem sentido para eles era único pois o quem importava não eram os "finalmente" embora isso fosse importante, mas sim o desenrolar daquele momento, ela era agora uma mulher magoada, mais madura e cheia de dúvidas e se ele queria de fato mudar isso deveria ter calma e sabedoria, ao invés de somente pressa e tesão.
Alguns minutos depois eles estavam sentados em uma parte que havia um sofá, o iate estava parado e ele havia trago um cobertor e colocado por cima dela para afugentar o frio.
_ Aquela estrela lá eu não sei qual é! Você sabe? - Ele olhava para as estrelas e depois se deu conta que ela já dormia, ele apenas riu pois não percebeu quando ela já havia encostado no peito dele e dormindo. - Você como sempre fala demais e faz pouco não é? Tonto.
Ele apenas riu de si mesmo e se levantou, a pegou no colo e a levou com cuidado até um quarto bonito e luxuoso, a colocou com calma na calma e tirou as sandálias dela, a cobriu. Ele dormiu em uma poltrona que estava aqui lado e algumas horas depois acordou com alguém o chamando, ela estava sonolenta mas havia colocado a camisola que ele havia deixado em cima da cama.
_ Vêm! Deita na cama, se ficar aí vai acordar com dó na coluna... - Ela apenas estendeu a mão bem sonolenta e ele não disse nada, riu do jeito dela mas deu a mão que o levou até a cama e dando a volta pegou o cobertor, ela deitou sobre o peito e ele os cobriu.
Um novo dia nasceu e ela acordou assustada com o celular tocando mas se lembrou aonde estava.
_ Oi, Amanda!
_ Oii, e aí transou? - Carol simplesmente desligou o celular e deitou novamente e ele voltou a tocar incessantemente e ela atendeu de novo.
_ Amanda, você tá na sua lua de mel...
_ É, por esse mau humor de mil diabos vejo que ele nem cheirou você!
_ Amanda, ele é um cavalheiro, eu tô insegura e estamos indo devagar, OK?
_ Pra quê? Vocês não estão em um conto de fadas... Amiga, vai logo... Olha, me ouve! Só transa, ok? Só pensa em sentar... Somente depois você pensa no chifre, na mágoa e blá blá... Beleza?
_ Amanda, as vezes você é Desnecessária.
- Ela ainda estava com a cara enfiada no travesseiro enquanto Amanda ria do outro lado._ Escuta! Você não transou e por isso tá assim. Tá perdoada, e agora vai transar mulher ou outra vai...
_ Como assim outra vai? Amanda... Amanda... Alô? - Ela apenas jogo o telefone e se embrulhou mais ainda. 5 minutos depois ela se levantou rápido em direção ao banheiro. - Eu odeio quando ela tem razão.
Do lado de fora, ele estava ao telefone e falava com alguém, uma funcionária atendia ele sorridente e atenciosa, Carol estava parada observando a cena e apenas pensava que deveria escutar mais a amiga, a funcionaria se virou e deu de cara com o olhar gélido de Carol, e toda sem graça pediu licença e saiu, Carol ajeitou o busto do biquíni, tirou a blusa que usava, e arrumou saia colorida que usava deixando os lacinhos do biquíni pra fora, deu uma leve bagunçada nos cabelos e foi até ele que ficou impactado quando a viu, e ela agradeceu a Deus por ele ter acertado no tamanho do biquíni o que era um sinal que ainda sabia o tamanho do corpo dela.
_ Bom dia!
_ Bom dia, você já está grudado ao telefone tão cedo?
_ Sim, e já terminei. Agora estou disponível para você o tempo que quiser! - Ela deu uma leve arrepiada quando ele segurou a mão dela e colocou a uva que ela tinha na boca dele, se lembrou também que ele sabia bem como conquistar uma mulher e mais especialmente ela.
_ Eu... Olha. - Ela pensou bem e ao invés de de dizer o mesmo de sempre e do que sentia resolveu mudar as coisas, afinal ela também poderia ser feliz mesmo que fosse apenas um sonho sem certeza se teria um final feliz ou não. - E eu digo o mesmo!
Ela se levantou e sentou no colo e com calma e tranquilidade o beijou, o que o deixou surpreso pois pensou que ela não aceitaria pelos motivos óbvios e ele respeitaria se assim fosse.
O beijo foi calmo mas pouco a pouco foi se aprofundando, e não era mais um beijo calmo e sim de dois corpos que pediam mais do que um contato físico ou simples beijos: Pedia sexo.
E agora? Vai ou não vai? 😹
Obrigada pelos comentários leio quase todos, tô terminando ainda.
Deixem seu coração ♥️ e 🌟 que ajuda muito viu? Até o próximo capítulo 🥳
VOCÊ ESTÁ LENDO
As Cores Do Amor
RomanceUm simples aplicativo pode unir duas pessoas tão diferentes? Um empresário mexicano de classe média alta resolve entrar em um aplicativo de relacionamento enquanto está de viagem pelo Brasil e encontra uma brasileira que vai mudar seu destino pra s...