Capítulo 64

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...Caleb...







Agora pronto esses merdas não sabem fazer nada sem mim, já estou puto com isso, minha irmã que agora não é mais, até agora estou sem entender porra nenhuma disso.

Minha cabeça está doendo tanto que resolvo dá uma volta na cidade, subo em minha moto saíndo do hospício que é aquela casa.

No primeiro bar paro para beber alguma coisa, depois dá perda dos meus sobrinhos e tudo oque aconteceu com meus pais não estou com a cabeça muito boua.

Meu pai ainda queria ter algum direito comigo e saber de alguma coisa da minha vida, mais não fasso questão de nada disso, posso até falar com minha mãe de vez em quando mais não sempre, vamos dizer uma vez por mês.

E sou bastante frio, oque meus pais fizeram me magoaram bastante, como podem vender a própria filha e querer que eu fique ao lado deles.

Na primeira oportunidade sair daquela casa, com o Vincenzo mesmo, que descobriu ser o pai verdadeiro da minha irmã.

Foi muito bom saber disso fiquei muito feliz, em saber que hoje minha irmã tem a vida que merece, mais ou menos, temos seus prós e contras, mas a maior parte do tempo a vejo sorrindo e feliz.

Coisa que antes era raro, apenas ria comigo ou apenas fingia está bem.

Levo um copo de whisky até a boca bebendo tudo de uma vez, sentindo o gosto ácido descer por minha garganta-- isso é muito bom, pesço a garrafa inteira de uma vez, não tenho paciência de garçons.

Começo a beber sem parar, de repente sinto uma mão macia em meu ombro-- olho para trás e vejo a única garota dessa cidade que suporta minhas crises de raiva.

Caleb:Oque faz aqui? Sabe que não gosto quando me segue, e nem gosto de te ver em um lugar como esse, odeio como os caras te olham-- ela revira os olhos sentando ao meu lado-- Kátia é sério.

Kátia: Não estaria aqui se você não tivesse-- faz sinal para o garson pedindo um copo-- direitos iguais bebê-- reviro os olhos.

Caleb:Sei, sei, mais você é delicada e esse lugar esta cheio de marmanjos-- a vejo gargalhar.

O garçom trás seu copo, com a garrafa da mesa enche seu copo, sorrindo descaradamente para ela-- em um extinto tiro a arma da cintura, colocando em cima do balcão-- o garçom olha aquilo bem assustado, entrega o copo para ela novamente e saí bem rápido, quase tropeçando em suas próprias pernas.

Kátia:Porque sempre faz isso?-- fasso cara de desentendido e dou de ombros-- bobo-- rir.

Caleb: Não fiz nada-- volto a beber e observar ao nosso redor.

Percebo uns caras em uma mesa olhando para Kátia, falam algumas coisas e começam a rir-- bando de babacas-- vejo um levantar e vim em nossa direção.

Kátia:Oque tanto está...

Xxx: Olá, boa noite-- se inclina no balcão como se não estivesse ali e sorrir descaradamente para Kátia-- será que não quer se juntar a mim e meus amigos?

Kátia:Obrigado pela oferta, mais vou recusar-- sorrir simpática.

Fico puto, quando vejo o cara passar a mão sobre a sua, e descaradamente subindo para seu ombro-- ela se afasta fazendo uma cara nada amigável.

Xxx:Vamos a um canto privado, para nós conhecermos melhor então?

Fecho meus punhos em cima do balcão, tomando de uma vez o whisky-- estou cansado dessa palhaçada, toco em seu ombro.

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