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Ana Narrando ✨

A pergunta que não quer calar, que noite foi essa ? Acordei e nem coragem pra levantar tive, na verdade todo o meu corpo doía, minha cabeça nem se fale dos puxões de cabelo mais nada tirava a sensação que eu tava, o Filipe continuava dormindo aqui do meu lado e eu fiquei olhando ele, como alguém consegue ser tão filho da puta comigo e ao mesmo tempo o amor da minha vida ? Como existe alguém pra foder desse jeito ? Tanto o psicológico quanto deixa a pessoa nesse estado decadente ? Fiquei ali mais um pouco perdida em pensamentos e nem sabia a hora que era e não fazia questão de voltar ao mundo real não. Logo senti uma mão na minha cintura me fazendo voltar a realidade, olhei ele e sorri

Ret - Bom dia minha vida - Falou cheirando meu pescoço

Ana - Bom dia Ret - Falei segurando o riso e ele me olhou

Ret - Ret né? Depois não reclama - Falou já forçando o corpo no meu e eu dei risada

Ana - Para amor - Falei rindo empurrando ele - Eu tou toda dolorida pow, mais é nível muito mesmo, de mal conseguir andar

Ele riu se levantando vendo a hora no celular e me olhou com aquele sorriso que me deixava molhada só de olhar

Ret - Se fosse só dolorida que você tá - Falou mordendo o lábio e palmeando cada parte do meu corpo e eu olhei sem entender, levantei indo até o espelho e puta que pariu eu tava toda marcada e do meu pescoço até o colo e peito tava cheio de roxo dos chupões, negócio tava feio, olhei pra ele assustada e ele riu chegando perto de mim e me abraçando por trás - Tá mais gostosa que o normal - Falou no meu ouvido e eu arrepiei

Ana - Você não presta mesmo viu - Falei negando - Olha a situação que você me deixou ? Como vou sair e explicar isso se alguém vê? - Falei e ele só olhava pra mim

Ret - Isso daqui só de olharem vão saber que você é minha, é bom que diminui 50% desses caras te olhando. E vou te falar que se a gente ficar mais um pouquinho aqui isso vai ficar muito pior - Falou beijando meu pescoço e logo o telefone dele tocou, era o JP falando que tava fazendo um churrasco pra ele encostar. Fomos pro banho ainda demos uma rapidinha, porque eu tava sem aguentar muita coisa real, e quando sai lembrei da roupa rasgada

Ana - Ótimo, tou pronta - Falei de toalha e ele me olhou sem entender - Tá olhando o que ? Rasgou minha roupa e minha calcinha - falei óbvia

Ret - Que roupa ? Aquele pedaço de pano que cê tava ? Já não fazia muita diferença né, toma veste minha camisa - Falou jogando a camisa pra mim

Ana - Eu vou sair só com isso ? - ele Assentiu - Ótimo

Ret - Ótimo um cacete, ce só vai descer do carro lá em casa, é bom ter alguma roupa lá.

Ana - Não mesmo primeiro a gente vai no shopping comprar meu celular - Falei e ele ainda rio

Ret - Cê que pensa - Falamos saindo e quando passamos na portaria tinha uma moça que ficou encarando ele sem camisa, dei uma encarada grande nela que se tocou. Ele foi o caminho todo botando a mão nas minhas pernas tentando cobrir algo ali, mandando eu fechar e não deixava baixar o vidro de jeito nenhum. Mereço mesmo.

Fomos o caminho inteiro conversando, até chegarmos na casa dele, quando fui descer ele me parou abrindo o portão da garagem botando o carro pra dentro só pra não me deixar descer na rua, existe gente possesso e existe o Filipe né?

Logo subi correndo, não tinha ninguém em casa já devia ter ido todo mundo pra casa do JP tomei um banho e lembrei que eu tinha roupa no quarto da Malu, peguei uma calça jeans e uma camiseta mesmo e vesti, logo a criatura entra no quarto me encarando

RECOMEÇO NA FAVELAOnde histórias criam vida. Descubra agora