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Continuação narrativa Ret 🚬

Bati prego por prego com toda paciência do mundo em cada dedo da Isabela, rindo junto com o MG enquanto ela chorava e tremia de dor, isso me deixava mais animado e parecia que saia de mim um pouco de cada coisa que ela já tinha feito comigo.

Ret - Então quer dizer que eu transei com você no dia do baile Isabela? Foi bom ? - Falei passando a mão no cabelo dela - Responde vagabunda - puxei o cabelo dela que negou e soquei ela vendo quebrar o nariz da mesma - não ? Aí MG da o proceder pra mentiroso - trouxe 2 canivetes - Vamo brincar um pouquinho, pra cada mentira sua uma  furadinha? Vai ficar só a peneira em Isabela, porra tu mentiu demais - Falei e rimos - mentir é bom né ? Só não é melhor que isso - enfiei de vez os 2 canivetes nas costelas dela e tirei vem devagar, ela se debatia de dor e gritava caindo no chão, pisei na cara dela tampando a boca - Eu deixei você conhecer minha melhor versão Isabela, e você vacilou, tá vendo Ana ? É assim que termina quem vacila comigo, é assim, olha aqui Ana estrela, abre o olho ou eu mesmo vou abrir - Falei e ela olhou a Isabela com do - você tá olhando essa piranha com dó? É isso mesmo ? - Falei arrastando ela do chão, pra levantar.

Isabela - Filipe, por favor, me mata logo - Falou baixo chorando e eu dei uma risada alta do desespero dela

Ret - Cê sabe quantos anos eu esperei isso ? - Falei enfiando a faca na perna dela e descendo com toda força ali e vi ela gritar - eu esperei pra matar você sua desgraçada ? - dei um soco nela que foi pra trás - Você deveria sofrer mais - Que tal um tiro ao alvo ? Falei enfiando a faca denovo na barriga dela - Tlgd que eu sou bom né em jogos com armas ? Principalmente quando quero matar - vi ela cuspir sangue - MG arranca os dentes, um por um - Falei saindo e fui pra trás da Ana passando as mãos em seu ombro que quase pulou dali - cê tá devendo vida ? - Falei grudando no ouvido dela sentindo aquele perfume    - cuidado em, cê pode acabar igual a ela e olha que quem avisa amigo é - Pode preparar a serra -  falei indo até a Isabela, o mg trouxe e cortei as 2 mãos dela. - Isso daqui é só pra você não esquecer e pensar 2 vezes antes de tirar uma criança, mais nem vai precisar pensar não, tu vai morrer de todo jeito mesmo. Vi a desgraçada agonizando no chão de dor e desmaiar - Da um banho na piranha - Falei afastando e o MG vindo com água quente jogando nela que tornou aos gritos, olhei e vi a Ana vomitar

MG - Vai Ret, já deu já, deixa a Ana sair - Falou preocupado com a irmã

Ret - Fraca pra caralho - Falei tirando a arma da cintura e descarregando pelo corpo da Isabela dando o último na cabeça. - Tira ela daí não, deixa ela fazer companhia pra esse pau no cu aí, amanhã volto pra o último show. - Falei pegando a Ana pelo braço e levando pro carro que só chorava e em momento nenhum me encarava..

Ana - Quero ir pra minha mãe - falou soluçando - por favor Filipe

Ret - te perguntei algo ? Fica quieta aí - Falei dando partida no carro e subindo pra nossa casa, cheguei estacionei e desci, esperando a boa vontade dela fazer o mesmo pra não precisar arrancar ela de lá, entrei e eu só queria um banho.

Ret - fica aí, tenta sair não. Vou tomar um banho - Falei saindo e indo pro meu quarto, eu tou sendo um monstro fazendo isso com ela ? Tou sim mais a Ana tem que entender que eu não brinco em serviço, que a vida não é em torno dela que gira, ela tem que crescer, ter postura, ela se envolveu com bandido não com um ator de filme de desenho animado, aqui o bagulho é real memo, mão tem 2 palavras. E ela sabe o quanto tem que me respeitar, mais não respeita, então vai aprender isso na marra, fiquei ali mais um pouco, sai me troquei e desci ela tava no sofá com um olhar longe, quando me viu se encolheu. Ignorei ela e fui pra cozinha comer alguma coisa, voltei passei a tarde ali jogando e ela só me olhava de canto de olho estática.

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Ana narrando ✨

Eu nunca pensei em toda minha vida de ver aquilo que vi, o Ret fazendo uma pessoa sofrer e dando risada dela na cara larga, tudo bem que a Isabela merecia sofrer mais até pra ela aquilo foi demais, a cada grito dela eu chorava mais, e ele brincava mais, ele tava se divertindo vendo aquilo, como se fosse algo super normal. Eu nunca pensei que o Filipe fosse assim, não imaginei que ele fizesse isso com ninguém, eu tou assustada demais com tudo isso, com medo. Ele veio até mim colocando aquelas mãos frias em mim e meu coração quase parou de bater. Eu não aguentei vê aquilo e passei mal vomitando muito, o Gustavo passou a maior parte do tempo de olho fechado mais era agonizante ver ela gritar. Eu só queria sair dali pra qualquer lugar. Quando acabou Filipe me levou pra casa onde a gente morava e continuou tudo como se nada tivesse acontecido. Eu tava estática no sofá, meu pensamento ia longe, eu tentava mais não conseguia olhar ele e vê o meu Filipe ali, o cara que tava ali eu não conhecia em momento nenhum.

Ana - como você consegue ? - perguntei depois de tantas horas caladas

Ret - consigo o que ? - Falou prestando atenção no jogo ali

Ana - Ser assim? Matar as pessoas dessa forma

Ret - Ela procurou, cada um tem que de mim o que faz por onde ter

Ana - Você se acha no direito disso ? - Falei e ele pausou o jogo me olhando

Ret - Aqui tem leis, e eu cumpro elas - falou grosso me encarando - Você deveria ter sido a primeira do grupinho que tirou com a minha cara, mais eu não consigo matar você, não ainda, eu poderia tentar mais não conseguiria e não sou homem de meio serviço - Falou me encarando - mais pode ser que sua hora chegue, e eu perca essa paciência que eu desenvolvi pra tu.

Ana - Filipe me deixa ir - falei nervosa

Ret - Ir pra onde ? Tu tá em casa, tu quer ir pra onde ? - Falou levantando e vindo até mim quase me grudando na parede e segurando o meu rosto forte

Ana - Eu só quero ficar longe desse Filipe, eu não conheço esse cara aqui - falei e ele riu debochado se afastando de mim

Ret - Vai Ana - Falou enquanto trocava o pente da arma - VAI CARALHO - falou saindo e abrindo a porta - Tou te dando a chance, tu quer vai Ana, pra mim não precisar estourar você, mais não olha na minha cara mais, fingi que eu nunca existi pra você. Tu passando dessa porta tu tá deixando muito bem claro que a gente não tem mais volta, agora sai da minha casa e se tu sair do morro com o meu filho tu já sabe né ? Só sai se for só.

Ana - mais Filipe... - apontou a arma pra mim e eu engoli em seco

Ret - TU QUERIA SAIR NUM QUERIA ? ENTAO SAI - falou vindo até mim e me puxando pelo braço - sai pra nunca mais voltar sua desgraçada - falou e eu só fui embora correndo dali eu não sabia o que sentir nem pensar o Filipe tava descontrolado, logo ouvi vários disparos na casa e eu sabia que era ele.

RECOMEÇO NA FAVELAOnde histórias criam vida. Descubra agora