Todos pensavam que tinha terminado. Rick e seu grupo, pensavam que tudo tinha terminado com a queda de Negan... mas estavam enganados.
O que eles não sabiam, era que algo tão tenebroso quanto Negan, se escondia no meio da floresta, algo mais forte...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Dois dias depois, bem cedo, Beta entrou no meu quarto, sorrindo quando percebeu que eu e Elena estávamos acordadas e brincando em cima da cama. - Vocês duas não dormem, não? - Perguntou, se aproximando. Sorri, enquanto segurava minha filha que, nesse dia, queria pular, sem saber que ainda era pequena demais para isso. Deixei que ele segurasse ela. - Elena que pensa que todos os dias é para acordar de madrugada. - Falei. Ele riu e depois me olhou. - Posso levar ela? Dou de comer e cuido dela, assim você descansa um pouco. Fiz carinho no rosto dela e olhei ele. - Tá aí uma bela de uma ideia. - Sorri, vendo Beta levantar. - Já falei que você foi uma ótima escolha como pai da minha filha? Beta deu uma gargalhada, junto da porta e me olhou. - Eu sei que sou. Agora descansa, Elena ficará bem. Né, pitica? - Ele mexeu na barriga dela e ela riu bastante. - Dá tchau para a mamãe. Elena me olhou e ergueu a mão, abrindo e fechando, me fazendo rir. - Que é isso? Onde ela aprendeu isso? - Perguntei. Beta sorriu, abrindo a porta. - Foi a tia Connie. Tchau mamãe, vou comer. E saíram, me deixando ali, olhando a porta, sorrindo para nada. - Vai ficar aí com essa cara de besta, sorrindo para a porta? Olhei a porta do banheiro e vi Daryl, que regressava para junto de mim, deitando do meu lado. Sorri a ele e deitei, beijando ele. - Minha filha me disse tchau, com a mão. - Eu percebi. Depois franzi o cenho. - Espera! Você disse que eu tinha cara de besta? Daryl riu. - Demorou, hein? Rolei, ficando por cima dele, sentindo suas mãos segurando as minhas coxas enquanto eu dava vários selinhos nele. Depois olhei nos seus olhos. - Beta levou a Elena, o que significa que temos um tempo. - Ah. Tá bom. Eu ri. - Só isso? Tá bom? Daryl colou seus lábios nos meus e inverteu a posição, ficando por cima de mim. Depois, afastou seu rosto e me olhou. Eu sorri. - Ah, assim tá bom. - Hum. - Ele sorriu e me beijou de novo, provando a mim própria que Beta tinha razão. Eu estava completamente apaixonada por Daryl e cheia de saudades dele.
Quando descemos e saímos na rua, olhei em volta, não vendo Beta em lugar algum. Franzi o cenho. Lydia se aproximou. - Beta e Dário saíram. - Explicou. - Tinha uns zumbis se aproximando. - E a Elena? Lydia fez sinal para Connie, que brincava com a minha filha, que ria feito louca de ver Dog pulando em redor delas. Olhei Daryl e ele assentiu, entendendo, depois olhei Lydia de novo. - Vamos sair, cuida da Elena? Ela sorriu. - Claro. Tomem cuidado, vocês dois. Beijei sua cabeça e sorri. - Sempre. - Vou deixar ficar o Dog. Elena parece gostar dele. - Disse Daryl. Assenti e saímos. Acenei a Connie e ela me sorriu, acenando com a cabeça. - O que foi? - Perguntou Daryl quando saímos, me pegando sorrindo. - Acho que dessa vez o Dário acertou. Daryl riu. - Até que enfim. Bati no seu ombro.
Daryl rastreou os rapazes e fomos andando pela floresta, achando alguns zumbis pelo caminho e acabando com eles. Mais na frente, numa pequena clareira, vi Dário com uma faca na mão, rodeado de zumbi, matando tantos quanto era possível. Tirei a katana da bolsa e me aproximei, com Daryl preparando a besta e erguendo ela. Dário me olhou e sorriu, sem parar de matar zumbis. - Até que enfim, chegou! Sorri, cortando a cabeça de um zumbi. - Você nem disse que precisava de ajuda. - Olhei em volta, franzindo o cenho. - Cadê o Beta? Dário olhou em volta, franzindo o cenho e parecendo confuso. - Estava aqui agora mesmo! Olhei Daryl e ele tirou uma flecha da parte de trás da besta, para colocar no lugar, e ergueu a mão, indicando o caminho em frente, naquele jeito dele. - Vai! Eu ajudo o Dário! Assenti uma vez, cortei um zumbi no meio e corri, me afastando deles. Olhei em volta, tentando perceber para onde Beta fora, mas parecia que tinha sumido. Então, de repente, escutei sons vindos de mais na frente e fui nessa direção. Beta, com as facas nas mãos, tentava controlar um pequeno grupo que cercara ele. Sorri de alívio por ele estar vivo e corri, rodando a katana e derrubando um dos mortos. Ele girou, erguendo as facas na direção da minha cabeça, mas eu ergui a katana e parei o seu ataque. Assim que seus olhos tocaram os meus, Beta franziu o cenho. - Lexie? Sorri. - Ouvi dizer que precisava de ajuda? Ele riu e assentiu, recomeçando a matar zumbis. Assim que terminámos, sacudi o sangue da katana e limpei ela na roupa de um dos zumbis mortos, guardando em seguida. - Viu o Dário? - Perguntou Beta, enquanto regressávamos. - Sim, Daryl ficou ajudando ele. Beta assentiu e depois tocou no meu rosto, me fazendo olhar ele. Sorriu. - Você parece feliz. Sorri. - Estou sim. - Ótimo, era esse o objetivo. Beta colocou o braço por cima dos meus ombros e eu segurei a mão dele, acima do meu peito. Quando chegámos junto de Dário e Daryl, já os dois tinham acabado com os mortos. Dário limpava a faca e Daryl recolhia as flechas dos corpos. Ele me olhou quando me aproximei com Beta, ainda com o braço dele nos meus ombros. - Porque diabos você sumiu? - Perguntou Dário. - Cara, você estava aqui e no minuto seguinte... puff. Beta riu e colocou o braço para baixo. - Eram demasiados, tentei dividir o grupo. Dário revirou os olhos. - Da próxima te deixo morrer. Beta riu, se aproximando dele. - Tá, como se eu acreditasse nisso. Dário sorriu. - Só não deixo por causa da Elena. Olhei ele. - Nem pensa nisso. - Me aproximei de Daryl. - Você está bem? Ele assentiu. - E você? - Estou ótima. - Dei um selinho nele e depois olhei os rapazes. - Vamos para casa? Dário e Beta pareciam duas crianças, socando os ombros um do outro e passando por mim, rindo. Olhei Daryl e vi que ele olhava eles. Me aproximei e falei só para ele escutar. - Eu fujo se você fugir. Daryl me olhou, sorriu e deu de ombros. - Você nunca deixaria aqueles dois. Eu ri, pegando na sua mão e seguindo os rapazes. - Tem razão.