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Emilly narrando...

Sim, você ouviu certo, herdeira.

Acho que eu nunca havia me imaginado entrando pro mundo do tráfico e facções, mais esse é meu legado goste quem gostar.

Eu já estava participando de reuniões com meu pai na Bahia, mais lá tem poucos membros e tals, a maior parte da facção reside no Rio de Janeiro, então hoje é o grande dia.

Foi em uma das reuniões da Bahia que eu conheci o Luan, meu ficante fixo. Ele também era herdeiro, mais do morro dos dois irmãos que ficava perto da rocinha, ele tinha viajado pra lá pra resolver assuntos com meu pai. Aí nos conhecemos e ele virou meu ficante fixo, toda vez que viajava pra lá nos se pegava...

Mais voltando ao assunto, eu jamais deixaria Kayo assumir esse posto pois atrapalharia mil vezes seu sonho de ser jogador, fiel ama aquele morro e não gostaria de ficar indo de lugar em lugar pra reuniões e pra resolver atritos, então esse posto é meu! E se você acha que por eu ser mulher eu não conseguiria ou não duraria uma semana, você não apoia nossa causa da mulher independente.

E não eu não faço isso pelos outros e sim por mim, eu em sinto empoderada, me sinto outra mulher. Não vou mentir que não dói mas, porque a ainda dói e a dor de perder um filho nunca cessa e disso eu tenho certeza, a qualquer parte do dia bate uma saudade imensa e as lágrimas caem mais isso não é fraqueza! Isso é apenas saudade, eu sei que mudei e não preciso ficar provando isso pra ninguém, aliás minha mudança começou na rocinha quando Thiago me ensinou a não ligar pra opiniões alheias.

E aliás voltando ao assunto, ninguém desconfiaria de uma mulher rica e que é enfermeira chefe em um hospital.

Terminei de retocar minha maquiagem enquanto Maya tagarelava, meu cabelo estava com a finalização de sempre coisa que eu amava.

Passo um perfume e me olhei de cima baixo conferindo, pulseiras, relógio, colar e brincos, tudo ok.

Maya: Aiiii qui mamãe pincesa.- Falou e eu sorri olhando pra mesma que me olhava encantada.- Oce é a pincesa mais binita mamãe.- Falou sorrindo

Emilly: Você acha amor ?.- perguntei sorrindo

Maya: Claru qui xiim.- Falou e eu me aproximei enchendo a mesma de beijos..- Hihihi maya goxta.- falou enquanto ria.

Emilly: Agora bora, teu vô já deve tá doido atrás de mim.- Falei pegando a mesma no colo e guardando as coisas na bolsa.

Assim que sai dei de cara com os seguranças do meu pai, que me olharam de cima baixo e ficaram calados.

Comecei a caminhar e os dois de cada lado.

Pitbull: A bolsa patroa.- Pediu e eu entreguei pro mesmo carregar.

Assim que comecei a me aproximar da mesa já comecei a chamar um pouco de atenção pelo lugar.

Arquétipo da Cleópatra funciona, meninas.

Meu pai bateu o olhar em mim e seu sorriso era de orgulho, ele estava num terno igual o do Tommy Shelby de peaky blinders, igualzinho um mafioso.

Ele se aproximou e pegou Maya no colo e fomos em direção à mesa.

Boizão: Já falei que essa aqui e aquela ali.- apontou pra mim e pro Kayo.- Foram as gozadas mais bonitas que eu já dei ?.-Falou olhando pros seguranças e geral deu risada.

Kayo: Que mulher perfeita, parece estrogonofe com batata palha e coca cola.- Falou e eu dei risada fazendo um coração com o dedo.

Katia: Essa reunião vai dar o que falar.- Falou rindo

Único amor de um TraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora