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Luiza narrando...

Abri os olhos com a luz forte entrando pela janela, olhei pro lado vendo Leandro dormindo. Sorri.

Passei a mão pela minha barriga ainda sem volume porém inchada.

Luiza: Você já me ouve ?.- Falei baixinho

Me levantei e já fui nas sacolas de ontem, peguei a caixinha que havia comprado e coloquei um par de sapatinhos brancos e o teste ao lado, deixei do meu lado da cama e sorri indo pegar uma peça de roupa no closet.

Escolhi um shorts saia branco levinho e um cropped que era mais pra um top rosa, uma calcinha e coloquei tudo em cima do baú que ficava a frente da minha cama.

Segui pro banho e já entrei no box tomando aquele banhozinho bem gostoso, saí fazendo minhas higienes e passando creme no corpo após me secar.

Escovei os dentes e passei um desodorante.

Coloquei a calcinha e a roupa que eu havia escolhido, me aproximei do espelho passando um protetor solar no rosto e já pegando um pente para desembaraçar o cabelo molhado.

Ouvi o barulho do Leandro se espreguiçando e olhei pra trás sorrindo ao ver ele me olhar, me aproximei dando um selinho em sua boca que logo ele retribuiu me puxando pra si.

Leandro: Tá acordada e nem me chamou bebezinha.- falou e enchi seu rosto de beijinhos

Luiza: Deixar tu descansar mais um pouquinho.- Falei sentindo seus braços me abraçando forte

Leandro: Nem me esperou pra banhar comigo, que audácia.- falou indignado e eu ri

Luiza: O drama do gato.- falei e ele me deu um selinho.- Dois reais ou um presente misterioso ?.- Perguntei e ele gargalhou

Leandro: Um presente misterioso.- Sorri e apontei pra caixinha ao lado dele, sai do abraço e ele estendeu o braço pegando e me olhando sorrindo.

Luiza: Abre logo!.- falei já ansiosa, ele abriu a caixinha e deu um delei kkkk ficou uns 10 segundos encarando tudo que tinha ali.

Leandro: Tu tá grávida ?.- perguntou me olhando com um sorriso lindo no rosto, assenti ele deu um pulo da cama e me abraçou me tirando do chão, passei as pernas em volta da sua cintura.- Tu tá gravidinha, aaaaa porraaaa.- falou alto me beijando.

Ele me deitou na cama e se agachou no chão se aproximando da barriga e beijando.

Leandro: Porra papai te ama demais, nenémzinho.- ele depositou mais alguns beijos e ficou ali por minutos acariciando a barriga.- Obrigado por isso, é o melhor presente.- falou e eu sorri

Luiza: Tô gerando nosso filho, tu tem noção disso ? Um bebezinho que vai ser nossa cara, pra nós dar todo amor do mundo.- falei já querendo chorar

Leandro: Tá gerando nosso bebê, não chora minha vida.- falou e se aproximou me beijando.- Vou tomar um banho e a gente já desce pra comer, tu pode ficar bobeando sem comer mais não.- Assenti vendo ele começar a se despir

Luiza: Bunda linda!.- falei rindo e ele deu dedo.

🕣🕢🕣

Leandro tomou banho e logo já descemos vendo s mesa pronta pela empregada.

Me sentei na mesa pegando um pedaço de bolo vendo Emilly e TH sair do banheiro de hóspedes rindo e ela arrumando o cabelo, estavam fudendo com certeza.

Eles estavam parecendo casal de adolescentes apaixonadinho que em todo lugar é lugar, dei uma risada e ela veio na minha direção.

Emilly: Eai contou ?.- perguntou sorrindo

Luiza: Contei, ele tá super feliz.- falei e já lembrei de hoje mais cedo

Emilly: Já já ele inventa churrasco.- falou e eu ri

TH: Vamos ali no quarto rápidinho.- Abraçou uma por trás.

Luiza: As labaredas do inferno.- falei e eles riram

Leandro: Churrasquinho, bora ?.- Apareceu na porta de vidro e eu olhei pra Emilly rindo

TH: Bora!.- falou

Emilly: A gente vai ver um negócio aqui rapidinho, já descemos.- Subiram correndo e rindo

Leandro: Aí aí, digo nada.- falou bufando

Luiza: Deixa o povo foder.- falei

Leandro: Como é?!.- perguntou indignado e eu ri

Me calei assim que vi dona Katia descer as escadas calada, pegou um copo de café e passou por mim como se eu nem estivesse ali.

Leandro: Bom dia, né ? Dormiu comigo ?!.- perguntou olhando pra ela

Katia: Oi Leandro.- falou seca, ele deu as costas bufando e eu que não sou nada boba fui atrás dele.

Não quero briga com ninguém de novo, quero paz.

Luiza: Deixa isso quieto, ela é sua mãe.- falei me aproximando dele e colocando minha mão em seu cavanhaque por fazer.

Leandro: Exatamente por ser minha mãe ela deveria entender o nosso amor, e esse bebel ela vai negar também ?.- falou completamente chateado

Luiza: Amor, não importa ele vai ter nos, e todo o amor do mundo vamos dar pra ele ou pra ela.- falei e ele me olhou com os olhos cheios de lágrimas

Leandro: Não. Se ela negar um pivete meu, eu não vou perdoar ela nunca, e meu sangue, meu filho!.- Vi a raiva misturada com mágoa e apenas abracei ele, eu não poderia mudar os pensamentos dele.

Leandro tinha a cabeça dura, e quando botava algo ninguém tirava.

Ele me apertava no abraço, ouvi a voz da Emilly e sorri olhando pra trás ainda no abraço a procura dela.

Emilly: Aí que love.- falou se aproximando com TH atrás

Leandro: Quem dera fosse.- falou e ela olhou estranho

TH: passa visão paizão, o que pega ?.- perguntou encostando no murro da churasqueira igual Leandro.

Boizão: Coroa ai, bagulho chatao mané. Minha mulher grávida e esse clima estranho pra porra.- perguntou e TH sorriu

TH: Grávida ?! AEEEEEEE.- Deu um susto em geral gritando menos no Leandro que sorriu indo abraçar ele.

Emilly: Quer me matar avisa, peste.- Reclamou e rimos

Luiza: Quase pari.- falei e ela gargalhou

TH: E o churras, nada ainda ?.- imitou o meme

Leandro: Pra já!.- falou

TH: Aciona a família aí Boneca, te amo!.- Se aproximou dando um selinho nela

Leandro: Já já eu tô de volta vida.- falou me dando um meio abraço beijando meu pescoço.

Os dois saíram pelo portão gritando na maior algazarra.

Luiza: TH sabe como melhorar o clima.- falei suspirando

Emilly: É, ele sabe.- Falou olhando pro céu.- Agoraaa bora se arrumar, e agilizar umas comida babado, sem deixar esses acontecimentos ruins tomar conta da comemoração do teu bebê.- falou e eu sorri

Luiza: Agoraaa.- Falei e levantamos

May: Mamãe, quelo água.- falou aparecendo na porta de vidro

Emilly: Venha vou te dar.- pegou na mão de May e entramos.

Ela entregou a cuca na mão dela e já fomos começar a preparar o almoço com o que tinha em casa.

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Único amor de um TraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora