Meta a ser batida para o próximo capítulo:
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__________________________________Luiza narrando...
Eu não sei que estava acontecendo ultimamente comigo, eu e Maya sempre vivemos muito grudadas.
Todos esses meses a gente sempre estava junto em tudo, mais de um mês pra cá tudo mudou muito sabe ? eu estava muito irritada com tudo, e a Maya também estava no auge de saudade da mãe dela, então, tudo irritava ela, num nível absurdo.
Mas hoje parece que foi o auge de tudo sabe ? ela já havia chorado pra mim antes dizendo que não queria que eu chamasse ela de "Mayara" ou de "minha princesa" e eu esquecia né, e aí surgiu aquela discussão toda de hoje, aquela surra de hoje, e todo mundo contra mim.
Sabe como é sentir desolada, fora do ninho, fora da caixinha ? eu me sentia assim agora.
Antes parecia que era eu era bem-vinda em tudo, mas agora parece que todo mundo se virou contra mim, e parece que eu não sou ninguém, parece que eu sou invisível, e isso é horrível..
Se sentir assim, sentir que você é visível, se sentir como se você fosse a porra de um peso, de um fardo.
E não foi só aqui que eu me sentia assim, na minha própria família, com meu próprio pai, eu me sentia assim. Parece que nunca vou chamar um lugar eu vou me sentir verdadeiramente em casa, se sentir consolada por alguém e acolhida por alguém.
Acho que era falta de afeto, falta de carinho, falta de alguém que gostasse realmente de mim, e que me quisesse ali, eu nunca tive isso! Ninguém nunca quiz que eu ficasse, que eu permanecesse em lugar por muito tempo.
Se nem a minha própria família me queria por perto, porque eu achei que outras pessoas me entenderiam e me quisesse ali.
Eu não queria ficar um lugar onde eu não era bem-vinda, então eu não estava decidida a voltar pra casa do meu pai, por que lá, pelo menos ele era obrigado a ficar comigo, né.
Desci e vi todos ali, e novamente me senti ignorada... Parece que todos eles tomavam a dor dela... a dor da Emilly, e enquanto ela não me aceitasse na família, nenhum deles me aceitaria.
Era esse o sentimento que eu tinha.
Falei com Leandro, e entrou pelo ouvido e saiu pelo outro... porque ele nunca me deixaria ir, eu realmente amava ele, o jeito com que ele me tratava igual uma princesa.
Era tudo diferente do que eu já havia vivido, ele não me olhava só como um corpo e um rosto bonito, ele olhava pra dentro de mim, pra minha alma, pra quem eu era...
Ele queria me apresentar pra ela, eu já senti um enjoou novamente me atingir, um medo.
Ele entrou na cozinha e eu fui atrás dele, segurando em sua mão onde me transmitia segurança.
Leandro: A senhorita está aqui!.- perguntou rindo pelo nariz.
Emilly: Bebendo água.- falou num tom de deboche
Leandro: Sei bem tua água.- Falou e ela bateu o copo na pia olhando pra ele.- Rainha, essa é a Luiza.. não foram apresentadas formalmente.- falou e eu aí de trás dele sorrindo sem mostrar os dentes, eu não sai do lugar meu corpo travou.
De mulher pra mulher, eu sou cuzona manas.
Ela se aproximou e eu recuei, ele me segurou e eu me desesperei.
Acho que por eu sempre ter apanhado na vida, sem motivo, eu tinha medo.
Emilly: Respira, que eu não mordo! Não sem motivo.- Falou e eu soltei o ar que eu nem sabia que tava prendendo.
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Único amor de um Traficante
Romance16 ||Era como café e o leite. Ele tirava o sono dela e ela o deixava menos amargo. Se faz sentir, faz sentido ♥ (Historia criada em um surto psicologico meu, relevem !)