Capítulo 67

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Penúltimo capítulo 😞
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Pov.Brunna Gonçalves

Acordei de madrugada sentindo falta do corpo de Ludmilla e me sentei na cama.

-- Amor?-- Chamei e não obtive resposta.

O quarto estava escuro, então provavelmente ela não estava ali. Saí do quarto e caminhei pelo corredor até o quarto das crianças, eles dormiam mas Ludmilla também não estava ali.

Fechei a porta e caminhei em direção ao seu escritório, abri a porta e lá estava ela, sentada com as pernas cruzadas, com a cara enfiada no notebook e os óculos de grau na ponta do nariz.

-- Ei.-- Chamei e ela me olhou abrindo um sorriso enorme logo em seguida.

-- Oi meu amor, por que acordou?-- Perguntou afastando a cadeira e me chamando.

Fechei a porta e caminhei jogando o cabelo para o lado direito e sentei de costas em seu colo, encarando o notebook.

-- Senti sua falta, falta do seu corpo quentinho.-- Falei sorrindo e ela sorriu. -- No que está trabalhando?-- Perguntei apoiando os cotovelos na mesa ficando inclinada para ela e afastei o notebook para que nós duas víssemos.

-- É a planta da empresa, estamos fazendo umas modificações e eu queria estudar cada pedaço, para que nada saía errado.-- Disse e eu encarei aquela tela.

-- Acho que devia colocar uma biblioteca sabe? Pelo pouco tempo que passei na empresa em Londres, pude conhecer algumas pessoas que liam em suas mesas, você devia falar com o supervisor, ele pode acatar à idéia.-- Olhei para ela que sorria para mim.

-- É perfeito, eu adoro ler, você é tão inteligente, não quer ser a mãe dos meus filhos?-- Perguntou divertida e eu dei risada sentindo minhas bochechas ficarem vermelhas.

-- Seu senso de humor nunca muda, gosto disso.-- Fiquei de lado abraçando seu pescoço.

-- Ah, eu queria você de costas, estava adorando a visão da sua bunda grande e gostosa no meu colo.-- Dei risada e puxei sua cabeça para trás pelos cabelos.

-- Você e essas suas palavras sujas.-- Mordi seu lábio inferior.

-- Você adora, Brunna, sério, vamos ter mais um filho, isso significa que estamos transando muito.-- Dei risada e neguei.

-- São cinco anos meu amor, não tivemos um filho nesse período então não significa que estamos transando muito.-- Falei sorrindo e ela me analisou.

-- Será que daqui à alguns anos, eu ainda serei maravilhosa na cama?-- Revirei os olhos e me levantei do seu colo caminhando até a mesa de bebidas.

-- E quem te disse que você é boa na cama?-- Perguntei olhando-à por cima dos ombros e enchi o copo de whisky.

-- Se eu não fosse boa na cama, não te daria orgasmos múltiplos e não te fazia gemer igual uma vadia.-- Entreguei o copo para ela e me apoiei na mesa.

-- Eu sei fingir Ludmilla, e sobre os orgasmo múltiplos, hum, eu posso estar pensando em qualquer outra coisa quando estamos transando apenas para gozar.-- Ela me encarou séria.

O bom de brincar com Ludmilla, era que deixando-à com raiva, significa eu estar de cama no dia seguinte.

-- Está dizendo que pensa em outras coisas quando estamos transando?-- Perguntou bebendo o resto do líquido no copo e se levantando.

-- Talvez.-- Falei me afastando dela e caminhei até seu sofá de couro que ficava em frente à grande estante de livros eróticos de Ludmilla.

Ela apertou o copo em sua mão e tirou o óculos com rapidez jogando-o em cima da mesa e colocou o copo em cima da mesa.

-- Está mentindo.-- Disse andando pela sala e parando à minha frente.

Cruzei as pernas fazendo meu baby doll subir até minhas coxas e seu olhar cravou nas mesmas.

-- Não estou, até que você me prove o contrário.-- Falei colocando o dedo na boca e subindo o olhar até encontrar o seu.

-- Você é uma manipuladora, veio aqui só para me tirar do sério não é? Mas quer saber? Não vai rolar, porque eu não acredito no que você diz.-- Disse gesticulando.

-- E por que está tão afetada? Você sabe que é verdade.-- Falei abrindo minhas pernas e vi Ludmilla arfar olhando para minhas coxas.

-- Não estou afetada.-- Disse baixinho.

-- Por que não me mostra que é você dona de todos os sons eróticos que saem da minha boca, me mostra que você é boa não só na cama como em todos os lugares que puder, me fode Ludmilla.-- Rosnei e Ludmilla abriu os botões de sua calça rapidamente e logo seus lábios estavam colados nos meus.

Era fácil induzir Ludmilla à uma boa transa, era só falar coisinhas eróticas para ela, duvidar do seu poder sexual e ela babava em cima de você de tão hipnotizada que ficava.

Suas mãos apertavam minhas curvas, sua ereção roçava em minha intimidade por cima do baby doll, seus lábios maltratavam os meus, sua língua macia acariciando a minha...

-- Mamãe?-- Ouvi uma voz aveludada e Ludmilla saiu de cima de mim rapidamente e eu sentei ajeitando os cabelos.

-- Oi querido.-- Falei envergonhada e reprimi os lábios quando vi Theo nos olhando com uma das sobrancelhas arqueadas.

-- Sophia está chorando, acho que ela teve um pesadelo.-- Suspirei e olhei para Ludmilla.

-- Você vai.-- Ela disse e apontou para a mesa, respirei fundo e me levantei.

-- Vamos lá Theo.-- Chamei e fui até a porta e parei para olhar para Ludmilla que tinha as mãos no cabelo e os cotovelos apoiados nos joelhos.
-- Volto depois.-- Falei e ela me olhou com um sorriso perverso.

Fui até o quarto dos meus filhos e contei uma história para que Sophia dormisse e Theo também, demorou uns longos minutos que pareciam mais anos, mas eu enfim pude sair dali e corri pelo corredor como uma adolescente que iria perder a virgindade direto para a sala de Ludmilla.

E chegando lá, me surpreendo com a minha linda e gostosa mulher, dormindo no sofá, na mesa posição que antes eu à tinha visto.

Porém agora ela estava com as costas no encosto do sofá e a cabeça também, suas mãos estavam em suas pernas, mas sua ereção ainda estava ali, o que significava que ela havia dormido à pouco tempo.

Me aproximei mordendo o lábio e sentei no seu colo fazendo-à despertar e me encarar confusa.

-- Nossa, eu acho que cochilei.-- Disse me olhando com as sobrancelhas franzidas.

-- Vamos dormir.-- Falei roçando nossas bochechas e ela apertou minha cintura.

-- Vamos só deitar aqui no sofá, eu quero ficar com você um pouquinho antes de sair cedo amanhã.-- Disse deitando no sofá e me deixando confortável em cima dela.

-- A gente podia fazer isso na cama.-- Falei sorrindo e ela negou.

-- Aqui tem cheiro de chocolate, ao menos vou dormir menos excitada do que nosso quarto que tem seu cheiro por todos os lados.-- Dei risada e deitei em seu peito fazendo desenhos invisiveis em seu braço.

-- Isso é ruim?-- Perguntei mordendo o lábio e ela beijou o topo da minha cabeça.

-- Não, é ótimo, mas é bom ficar um tempo longe do seu cheiro sabe? Não gosto de ficar excitada à todo momento, pareço uma pervertida que nunca enfiou meu pau em algum buraco.-- Dei risada e apoiei meu queixo em seu peito dando beijinhos em seu queixo.

-- Eu te amo.-- Falei sorrindo e ela virou os rosto de lado para olhar e deu um sorriso tão lindo, que eu podia morrer feliz agora.

-- Eu amo você Bu.-- Deitei a cabeça de novo no seu peito e fechei os olhos sentindo uma alegria descomunal, acabei dormindo.

Portrait (Brumilla)Onde histórias criam vida. Descubra agora