Sétimo mês
Pv.Ludmilla
O sétimo mês havia chegado, a barriga de Brunna estava enorme e eu estava babando nela por isso. Era incrível como à cada dia sua pele ficava mais brilhante, seu cabelo mais sedoso e seu sorriso ainda mais lindo. Ela se via feia e gorda, mas eu à via linda e cada vez maravilhosa.
Nesse momento, eu estava conversando com Theo que chutava tanto a barriga de Brunna, que ela dava risada pelas marquinhas do seu pé que ficavam à amostra.
-- Você gosta de mim? Chute duas vezes.-- Falei sorrindo abóbada e ele chutou o que pareceu ser umas cinco. -- Oh, isso significa que ele me ama.-- Falei gargalhando e Brunna apenas sorria. -- E você ama a sua mamãe?-- Ele não chutou. -- Psi ei, chuta, você deve amar a mamãe com a mommy aqui ama.-- Falei com os lábios contra sua barriga e ele começou a chutar.
-- Ludmilla acho que ele quer dormir e você está atrapalhando.-- Disse sorrindo.
-- É, eu acho o mesmo.-- Desci sua blusa e engatinhei até estar perto do seu rosto. -- Uff, sinto sua falta.-- Falei contra seus lábios.
-- Eu também sinto muito sua falta Lud, mas a culpa é sua, você que não quer transar.
-- Eu tenho medo de machucar ele.-- Falei baixinho.
-- Você não machucaria a porra do bebê mesmo que seu pau tivesse dois metros.-- Coloquei os dedos na sua boca.
-- Não xingue meu filho de porra.-- Besliquei seu braço. --- Eu só tenho medo de...Sabe?...É...
-- A cabeça do seu pau bater nele?-- Assenti mordendo o lábio e ela desferiu um tapa no meu rosto. -- Me fode logo, para de drama e desculpa esfarrapada.-- Mordi o lábio com força e tomei os seus em um beijo demorado.
(...)
-- Caleb, shiu, eu preciso trabalhar.-- Falei com o cachorro que latia igual um louco.-- Cala a boca droga. -- Ele continuava latindo.-- O que foi? Tem alguma coisa errada?-- Perguntei com raiva me levantando e ele saiu correndo do quarto.
Fui atrás dele que estava parado nas escadas, fui até lá e ele desceu as escadas correndo, desci atrás dele e ele começou a latir na direção da cozinha.
Fui andando até lá e Brunna estava apoiada na mesa, respirando fundo.
-- Amor? O que foi?-- Perguntei me aproximando.
-- Eu...Eu não consigo respirar.-- Disse baixinho e eu ergui sua cabeça, seu nariz estava sangrando.
-- Brunna fica assim.-- Corri até a gaveta e peguei um pano de prato e voltei enxugando seu nariz. -- Puxa o ar amor, tenta respirar pela boca.-- Ela começou a negar e seu rosto estava começando à ficar roxo.
-- Amor respira.-- Falei agoniada.Ela apertou meus braços, à todo custo tentando respirar, larguei o pano e segurei seu rosto colando minha boca na sua e soprando todo ar que eu conseguia para dentro da sua boca, ela balançava as mãos freneticamente enquanto eu fazia aquilo, até que eu fiz um pouco mais forte e ela me empurrou começando à tossir e voltando à ficar da cor normal.
-- Amor, não faça isso comigo.-- À abracei com força, enfiando meu rosto na curva do seu pescoço e sentindo minha garganta queimar.
-- Eu não sei como isso aconteceu.-- Disse respirando forte. -- Eu só estava tentando pegar um pouco de água, acha isso normal?-- Perguntei me encarando enquanto eu limpava os resquícios de sangue.
-- Não, sim, não sei Brunna, isso é estranho, eu nunca estive com uma mulher grávida então não sei como funciona.-- Ela sorriu e eu selei nossos lábios. -- Fiquei preocupada.-- Disse baixinho.
-- Estou bem agora.-- Sorriu e eu suspirei sorrindo também.
(...)
Pv.Brunna
Depois do meu pequeno ataque respiratório, Ludmilla me deixou de cama o dia inteiro, na cabeça dela eu não iria ter outro de estivesse repousando.
Agora ela estava me matando de rir porque estava brincando com Caleb, pulando pelo quarto e quando caia, Caleb mordia ela.
-- Ai, ei Caleb, não, ai.-- Tentava tirá-lo de cima dela. -- Vou bater em você.-- Disse ameaçadora e Caleb lambeu sua cara. -- Ai que nojo.-- Disse empurrando ele e levantou indo direto para o banheiro.
Eu apenas gargalhava de Caleb pulando na porta do banheiro, chamei ele que veio correndo e pulou na cama ficando entre minha pernas, a respiração ofegante e a língua para a fora.
-- Não machuque a mamãe bolinha.-- Falei fazendo carinho nele.
-- Ei bola de pelo, esse lugar é meu.-- Ludmilla disse saindo do banheiro com uma toalha branca fofinha enxugando o rosto. -- Vaza daí bolinha.-- Bateu na cabeça de Caleb que desceu da cama correndo e se escondeu em baixo dela.
-- Não bate nele.-- Falei fazendo um biquinho e ela riu engatinhando até estar perto do meu rosto.
-- Bato em você então.-- Disse rindo e eu ri segurando seu rosto em minhas mãos e roubando-lhe um beijo rápido. -- Hum... Sabe o que eu estava lembrando ontem?-- Perguntou se deitando ao meu lado, eu estava sentada com as costas na cabeceira.
-- Como você disse, não tenho poder de ler mentes.-- Ela riu e trouxe a mão esquerda até minha barriga fazendo um carinho ali e Theo começou a chutar.
-- Estava lembrando que Sofia não tem aparecido, você descumpriu a promessa?-- Neguei.
-- Acho que ela está com ciúmes, temos o Theo e o Caleb agora, ela acha que não vamos ligar pra ela.-- Ela entortou a boca.
-- Mas nem podemos tocar nela, ela não pode ficar com ciúmes.-- Suspirei.
-- Eu toquei nela uma vez.-- Ludmilla sentou imediatamente. -- Foi incrível sentir a maciez da sua pele novamente, e eu ainda fiquei sentindo depois que ela sumiu.-- Suspirei e Ludmilla deitou a cabeça nas minhas coxas.
-- Você acha que ela não vai voltar mais?-- Dei de ombros.
-- Eu não sei Ludmilla, não sei de verdade, mas eu gostaria que ela voltasse, eu gosto da companhia dela.-- Suspirei e Ludmilla sentou se inclinando para me abraçar.
-- Não gosta da minha?-- Perguntou como uma criança e eu sorri.
-- Eu não gosto, eu amo a sua companhia.-- Ela riu e me olhou sorrindo.
-- Bu, eu quero ir para Miami.-- Franzi a testa.
-- Por que?-- Perguntei mordendo o lábio.
-- Só me responda se quer ir também.-- Dei de ombros.
-- Se você quiser ir, a gente vai.-- Ela assentiu e me beijou seguidas vezes.
-- Ótimo, eu sei que você vai gostar.-- Me beijou novamente e eu segurei sua nuca para intensificar o beijo.
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Portrait (Brumilla)
FanficLudmilla Oliveira, uma garota de dezessete anos, destinada à estudar em uma das melhores faculdades da grande Londres, tirou a sorte grande por ser aceita na Harvard ao lado da sua melhor amiga Patrícia Cristal. O que ela não sabia, era que o destin...