Capítulo 32

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Pv.Brunna

Marquei um jantar com Rebecca e eu espero de todo o meu coração que eu consiga o que quero.

Quando ela chegou na porta do restaurante, seu olhar encontrou o meu, eu estava no segundo andar e ela sorriu indo para as escadas.

-- Boa noite Brunna.-- Ela disse ao chegar, me levantei e apertei sua mão.

-- Boa noite Sra.Lopes.-- Ela riu.

-- Me chame de Rebecca, não me trate com formalidade no nosso encontro.-- Disse sentando.

-- Isso não é um encontro.-- Sentei.
-- É um jantar, com pessoas adultas, com negócios à resolver.-- Ela sorriu.

-- Achei que Ludmilla fosse mais corajosa e usasse suas próprias armas e não mandasse você.-- Sorri.

-- Ela nem sabe que estou aqui.-- Ela assentiu -- Então eu vou direto ao ponto, eu não gosto de você pra início de conversa e estar no mesmo ambiente que você me faz ter ânsia de vômito.-- Falei séria e ela continuou me encarando -- Eu quero comprar a empresa.-- Ela riu.

-- Você é apenas uma secretária, se quiser comprar a empresa, terá que trabalhar durante mil anos pra conseguir o feito.-- Alcancei na minha bolsa o talão de cheques e ela sorriu. --Vejamos.-- Cruzou os braços.

Escrevi o maior valor que eu consegui no momento e arrastei o papel até ela que engoliu em seco e sorriu fraco em seguida.

-- Certo, isso tem mais que o valor desejado.-- Me encarou e eu levantei.

-- Ótimo, isso paga a empresa e o seu desaparecimento definitivo de nossas vidas.-- Ela riu.

-- Não é bem assim Bruninha, eu sou a supervisora geral dessa empresa.-- Disse sorrindo.

-- Você quer mais? Esse dinheiro paga sua vida inteira se duvidar, por que não some?-- Ela suspirou.
-- Olha aqui Rebecca.-- Fui para o seu lado e segurei sua camisa -- Você vai marcar uma reunião, vai dizer coisas importantes, e vai destacar que eu sou a nova presidente daquela empresa, e que você não será mais a supervisora geral, que você está fora definitivamente, que você vai sumir da face da terra, ou eu irei matar você, e eu não tenho medo de seja lá o que esteja por trás de você, eu vou pra cadeia, mas vou feliz.-- Larguei sua camisa e ela engoliu à seco.

Deixei alguns dólares em cima da mesa e saí andando, e antes de descer as escadas gritei.

-- Está avisada.-- Desci as escadas completamente furiosa e fui em direção à saída do restaurante e entrei no carro de Ludmilla.

(...)

-- Graças à Deus você chegou.-- Ludmilla disse quando abri a porta do seu apartamento -- Como foi lá?-- Perguntou levantando do sofá.

Joguei a bolsa no chão e me aproximei dela empurrando seu corpo de volta para o sofá e sentei no seu colo atacando os seus lábios.

Ludmilla apertou minha cintura com força e quebrou o beijo tentando me entender.

-- O que foi?-- Neguei.

-- Estou queimando de tesão, posso?-- Voltei a beija-lá com mais vontade e pedi passagem na sua boca com minha língua.

Uma guerra intensa para saber quem iria comandar o beijo, e eu acabei cedendo isso para ela. Ludmilla segurou minhas coxas com força e se levantou do sofá fazendo-me agarrar seu pescoço e abraçar sua cintura com as pernas.

Começamos a andar para algum lugar que eu deduzi ser as escadas. Comecei a beijar seu pescoço e logo estávamos mesmo subindo as escadas.

Quando chegamos no quarto, Ludmilla praticamente me jogou na cama me fazendo rir. Ela tirou seu short tão rápido quanto eu tirei minha blusa. Ela ficou de joelhos na cama tirando sua blusa e eu meu short.

Portrait (Brumilla)Onde histórias criam vida. Descubra agora