Capítulo 51

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Pv.Ludmilla

O celular de Patrícia tocava mas ela não atendia, só podia estar transando. Liguei mais uma vez até que ela atendeu.

-- Oi demonio, como está o inferno hoje?-- Perguntou do outro lado.

-- Já foi tomar no...

-- Ludmilla.-- Brunna me repreendeu e eu suspirei.

-- Oi Patrícia, gostaria que trouxesse meu filho pra casa.-- Falei sem paciência.

-- Certo, Lari e eu estamos indo e levando o lindo, maravilhoso, gostoso, Theo Gonçalves Oliveira.-- Revirei os olhos e desliguei o celular.

-- Mas que grosseria com a Patrícia amor.-- Brunna disse e eu dei de ombros.

-- Ela me chamou de demonio.-- Cruzei os braços e Brunna riu me fazendo dar língua pra ela.

-- Olha aqui, quem dar língua quer beijo.-- Dei risada e fiz um biquinho que ela se inclinou e selou rapidamente. -- Linda.-- Sorri e ouvi Caleb latir.

-- A gente nunca mais brincou com ele desde que Theo chegou.-- Ela assentiu e se levantou.

-- Hum...Quem chegar primeiro é a mulher do... Ludmilla não vale.-- Ela gritou quando me viu correr.

Cheguei rapidamente no quintal e quase escorreguei de susto. Sofia estava em cima de um dos bancos do quintal enquanto Caleb latia incansavelmente.

-- Ludmilla não va...-- Brunna parou de falar ao ver Sofia ali em cima também. -- Sofi.-- Sussurrou.

-- Obrigada por terem me deixado lá, ao menos me avisaram que iriam vir para Miami, e você esqueceu a sua promessa Brunna?-- Ela perguntou revoltada.

-- Eu esqueci, Theo estava chegando e acabamos esquecendo disso.-- Brunna disse se aproximando devagar e pegou Caleb no colo. -- Psiu, para, vai pra dentro.-- Bateu no bumbum dele que correu e ficou na porta atrás de mim ofegante.

-- Oi Sofia.-- Falei sem graça.

-- Oi Ludmilla, será que vocês podem me explicar o real motivo de não ter me trago?-- Suspirei.

-- Sofi, a gente ficou muito aterafadas com Theo, acabamos esquecendo que tínhamos mais um bebê.--:Falei sorrindo e ela sorriu labial.

-- Muito engraçado, mas não gostei de terem me deixado sozinha, e esse cachorro quase me mordeu.-- Brunna riu.

-- Vem Sofi, Theo está quase chegando.-- Ela desceu do banco e entramos em casa à espera de Patrícia.

(...)

-- Ele se comportou muito bem, não é Theo?-- Lari brincava com ele no sofá.

Theo apenas batia a mãozinha direita em seu brinquedo que ele segurava com a mão esquerda.

Sofia encarava Theo de longe, com um sorriso leve no rosto, como se soubesse todos os seus passos.

-- A gente já vai Lud, nos vemos depois, Lari e eu temos que trabalhar amanhã e temos que dormir cedo.-- Patrícia disse se levantando.

-- Tudo bem, vê se passa aqui mais vezes, sua casa nem é tão longe.-- Falei levantando e abraçando-à.

-- Tchau Brunna.-- Paty disse e Brunna à abraçou e depois abraçou Lari pegando Theo no colo.

(...)

Brunna fazia cócegas em Theo que gargalhava tanto, que me fazia sorrir. A gargalhada de Theo era altamente gostosa. Brunna olhou pra mim enquanto Theo segurava seus cabelos.

-- Vem aqui amor.-- Chamou sorrindo e eu me aproximei da cama me jogando ao lado deles e sorri quando Theo me olhou.

-- Oi filho.-- Falei babando como uma idiota.

-- Ludmilla, eu estava pensando de irmos no cinema assistir um filme que está em cartaz, Theo iria gostar, não é querido?-- Beijou a barriguinha de Theo que gargalhou segurandos os cabelos de Brunna com força.

-- Claro, a gente vai, talvez vamos assistir sozinhas e não o Theo.-- Brunna riu.-- Podemos chamar...

-- Não, programa de família.-- Dei risada e assenti.

-- Tuuuudo bem, a gente vai, senhora Oliveira.-- Ela riu e se inclinou para me beijar mas Theo gritou batendo em meu rosto. -- Ei, não pode bater na mamá.-- Falei fazendo um bico.

-- Ma.-- Ele gritou com as mãos pra cima e Brunna e eu arregalamos os olhos.

-- Ele falou?-- Perguntou confusa.

-- Falou ma.-- Falei sorrindo.

-- Repente Theo, ma-ma.-- Brunna disse boba.

-- Ma.-- Ele gritou fino e senti meus olhos cheio de lágrimas.

-- Ele está começando à falar.-- Falei como uma idiota. -- Brunna, ele está me chamando.-- Brunna riu e abraçou meu pescoço com o braço direito.

-- Sim amor, eu disse que ele seria achegado em você, ele vai falar mama primeiro que mommy, porque é mais fácil também.-- Olhei para ela e selei nossos lábios diversas vezes.

-- Eu te amo, obrigada por ter me dado o presente mais lindo do mundo.-- Quase gritei e Theo gritou batendo palmas e rindo.

-- Você é uma mãe babona.-- Brunna disse beijando minha bochecha e eu à olhei selando nossos lábios.

-- Eu sou mesmo, não nego.-- Ela riu.

-- O cinema está de pé, certo?-- Perguntou fitando meus lábios.

-- Se continuar me olhando assim, vai saber qual vai ser a única coisa que irá ficar de pé.-- Disse divertida e ela franziu o nariz.

-- Você é tão romântica Ludmilla, ai, me comove sabe?-- Disse colocando a mão no peito e Theo começou à resmungar. -- Está com fome amorzinho?-- Perguntou pegando-o no colo.

-- Eu sou muito romântica tá? Vai parando.-- Falei me sentando corretamente e Brunna sentou ao meu lado.

Theo agarrou seus cabelos com uma mão e com a outra segurou seu peito, apenas para apertar, assim sairia a quantidade de leite que ele queria.

-- Claro que você é romântica amor, me dá flores todos os dias, e me deu um colar lindo do dia do nosso aniversário de namoro.-- Disse mostrando o colar.

-- Isso foi mais uma coisa possessiva, tem meu L nele.-- Ela riu.

-- Não importa, calada, ele é lindo.-- Disse olhando para o colar.

-- Lindo como seus olhos, o seu sorriso, a sua boca, seus cabelos, o seu corpo.-- Ela me encarou.

-- Viu? Você sabe ser romântica quando quer.-- Dei risada.
--E obrigada, você que é linda, mais linda que eu.-- Selou meus lábios.

-- Claro que não, nossas belezas são diferentes.-- Ela assentiu.

-- Você parece que saiu da revista da Vitória Secret's.-- Disse rindo.

-- E você parece uma boneca de porcelana.-- Brunna me encarou.

-- Sério? Me chamou de criancinha.-- Dei risada.

-- Óbvio que não, as crianças brincam com você, mesmo que eu seja uma adulta, eu adoro brincar com você.-- Ergui as sobrancelhas sugestivamente.

-- Tarada.-- Disse rindo e Theo bateu em seu peito com força. -- Ai querido, eu sei que você está com sono, mama e mommy irão ficar caladinhas.-- Puxou-me pela gola dando-me um beijo lento, mas rápido. -- Vai lá pra baixo, te encontro quando ele dormir.-- Assenti e selei nossos lábios.

-- Tchau Theo.-- Beijei sua testa e ele soltou o peito de Brunna apenas para me olhar.

Levantei da cama e caminhei para fora do quarto, descendo as escadas e me jogando no sofá assim que cheguei na sala, meus músculos estavam tensos.

Portrait (Brumilla)Onde histórias criam vida. Descubra agora