Capítulo 19

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Pv.Brunna

Ludmilla e eu passamos o dia inteiro juntas, confesso que senti saudades das suas brincadeiras idiotas e do seu jeito carinhoso, da sua forma de cuidar de mim.

Agora estávamos no seu apartamento, que eu não tinha vindo desde que voltamos à conversar. Ludmilla estava em pé enquanto colocava os ingredientes na travessa de vidro, já eu, estava sentada no balcão observando-à.

Ludmilla levou a travessa até a geladeira e ficou um tempo ali fazendo não sei o que. Quando ela fechou a geladeira e se virou, coloquei a mão na boca para abafar a gargalhada.

-- O que foi?-- Ela perguntou divertida.

-- Tem chocolate no seu nariz e nos seus lábios.-- Falei rindo e ela se aproximou.

-- Sério? Limpa pra mim.-- Pediu e eu ri pegando o guardanapos que estava ao meu lado e limpei seu nariz.

Me inclinei e chupei seu lábio inferior tirando o chocolate que estava ali, Ludmilla apertou minhas coxas e eu aprofundei o beijo, enfiei a mão direita em seu cabelo e à puxei para mais perto de mim, fazendo ela ficar entre minhas pernas.

Minhas costas já estavam doendo por eu estar inclinada, desci do balcão e fiquei na ponta do pé para não deixar de beija-lá.

Ludmilla se agachou um pouco e me pegou no colo fazendo-me abraçar sua cintura com as pernas, ela me colocou sentada na mesa e apertou minhas coxas um pouco mais forte e se afastou.

-- Não posso.-- Disse respirando fundo.

-- Por que sempre foge quando as coisas estão ficando mais intensas?-- Perguntei franzindo a testa.

-- Eu não quero que você se arrependa depois.-- Disse baixinho.

-- Antes eu não ter te falo que eu era virgem.-- Cruzei os braços e olhei para a direita.

-- Eu ficaria chateada se não tivesse me dito, isso seria...Imagina se a gente chegasse lá e você me dissesse que era virgem? Eu iria te agredir porque essas coisas tem que ser especial.-- Revirei os olhos.

-- É só a droga de uma pele, ela vai sair daqui qualquer dia, eu não vou morrer virgem.-- Falei em deboche.

-- Não é qualquer coisa Brunna, perder a virgindade é uma coisa única, você só perde a virgindade uma vez na vida.-- Olhei pra ela.

-- Tá, e como você quer isso? Marcar no calendário o dia em que eu vou perder a minha virgindade, vai encher o quarto de camélias para nós sufocar na hora do sexo e me dar chocolate depois?-- Perguntei em deboche.

-- Talvez.-- Disse baixinho e eu ri.

-- Ludmilla, não precisa de cerimônia para perder a virgindade, se quiser uma cerimônia, podemos ir para uma floresta, os animais adoram tensões sexuais.-- Ludmilla riu e se aproximou.

-- Você é muito engraçadinha.-- Disse franzindo o nariz e eu sorri puxando seu rosto para perto do meu.

-- Obrigada.-- Sussurrei antes de tomar seus lábios para um beijo.

(...)

-- Oi Ohanna.--Falei sorrindo ao atender o telefone.

-- Onde você está Bru? Lari e eu viemos te ver.-- Ludmilla subiu em cima de mim e fomecou a beijar meu pescoço.

-- Eu estou na casa da... Ludmilla.-- Falei suspirando.

-- O que você está fazendo na casa de Ludmilla?-- Ela perguntou confusa.
-- TransandoOhanna.--Ouvi Larissa gritar e sorri.

-- Nós estamos conversando.-- Ludmilla desceu os beijos para minha barriga e eu suspirei novamente.

-- Ok então, amanhã a gente volta, divirta-se.-- Soltou um risinho e eu respondi com um ok e desliguei em seguida.

Levei minha mão direita como em modo automático para os cabelos de Ludmilla enquanto ela mordia e beijava minha barriga de forma carinhosa.

Ludmilla subiu os beijos enquanto levantava minha blusa e eu gemi baixinho ao sentir seus lábios próximos ao meu seio esquerdo, porém, seu telefone tocou e eu bufei irritada.

-- Porra.-- Ludmilla soltou indo até o telefone -- Alô?...Não...Sim...Está bem.-- Revirou os olhos e desligou o telefone -- Era o supervisor de vendas, ele quer uma reunião, para ontem.-- Revirou os olhos -- Eu não quero trabalhar amanhã, preciso de férias.-- Suspirou se jogando na cama.

-- Sem você, aquela empresa não anda.-- Ludmilla bufou em deboche.

-- Patrícia cuida daquela empresa melhor que eu.-- Sentei corretamente para olha-lá.

-- Ludmilla, por que você nunca me apresentou sua irmã?-- Perguntei e ela negou.

-- Não quero minha irmã dando em cima de você vinte e quatro horas, se eu sair dois minutos perto de você, ela vai te ganhar e eu vou te perder.-- Sorri e engatinei até ela.

-- Eu gosto de você, não a sua irmã.-- Ela cruzou os braços.

-- Mesmo assim.-- Fez um biquinho e eu ri selando nossos lábios.

-- Você não se garante?-- Perguntei roçando nossos narizes.

-- Eu devo?-- Perguntou e eu me afastei franzindo a testa -- Digo...Você que tem que me dizer se eu devo me garantir.

-- Claro que sim, eu não tenho outra pessoa, e mesmo que tivesse, você já está comigo à muito tempo.-- Ela fez um carinho no meu rosto.

-- Ficamos cinco anos longe Brunna.-- Coloquei o dedo indicador sobre seus lábios.

-- Finge que foram cinco dias certo?-- Ela assentiu -- Onde estávamos antes do insuportável do seu supervisor ligar?-- Beijei seu pescoço e Ludmilla riu.

-- Eu estava no poder.-- Falou segurando meu rosto em suas mãos e me roubando um beijo.

Portrait (Brumilla)Onde histórias criam vida. Descubra agora