Divagações de um defunto

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Uma luta perdida

Um radar eloquente

Cobre só a ida por favor

A dor é latente.

O que há pra fazer?

Chorar?

Descobri o lazer

Mergulhar?

Na'alma. Vazio.

Como pode?

Ele é dos que crê

A Ele, nosso Ode.

Voltemos.

Contra quem?

Não há ninguém.

Pois bem.

Sobrou nós

Nós que lute?

Está lá em Amós

Respire, derrube

Por que por nós?

Tão fracos e vazios

Como deuses

Mamom ou Thor

Não falo por eles

Mas quem abriu a porta

Entra o Espírito

Coff coff

Tosse a não morta

Mas fraca vontade

De viver

Pela metade

Difícil, mas a ver

A finalidade

Disso

E de tudo

Por isso

Ouço mudo.

.

.

.

Complexo, não sei.

Mas Deus abençoou.

Até esperneei.

E a trombeta soou.


100 poemas de um paraquedista sem chãoOnde histórias criam vida. Descubra agora