Uma luta perdida
Um radar eloquente
Cobre só a ida por favor
A dor é latente.
O que há pra fazer?
Chorar?
Descobri o lazer
Mergulhar?
Na'alma. Vazio.
Como pode?
Ele é dos que crê
A Ele, nosso Ode.
Voltemos.
Contra quem?
Não há ninguém.
Pois bem.
Sobrou nós
Nós que lute?
Está lá em Amós
Respire, derrube
Por que por nós?
Tão fracos e vazios
Como deuses
Mamom ou Thor
Não falo por eles
Mas quem abriu a porta
Entra o Espírito
Coff coff
Tosse a não morta
Mas fraca vontade
De viver
Pela metade
Difícil, mas a ver
A finalidade
Disso
E de tudo
Por isso
Ouço mudo.
.
.
.
Complexo, não sei.
Mas Deus abençoou.
Até esperneei.
E a trombeta soou.
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100 poemas de um paraquedista sem chão
PoetryNa perspectiva do alto, pode se ver muito de diversas formas | Mesmo aos poucos, algumas formas disformes | E com algum esforço | Pode se ver no nada, muito. . Poemas escritos entre julho de 2021 e abril de 2023.