Alienígena paulistano

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Tranquilo, parado

Sabe o que espera

Seu abraço amado

Mas não nessa era

Clama famigerado

Um lanche e uma pinga

E uma passagem

Pra lá da caatinga

Vida sem massagem

Bochecha inchada

Bebi dez só hoje

Fui agredido só uma vez

Essa semana

Dá pra ver o que a pele emana

Pra essa gente

É rua ou cana

Saudades de natal

A cidade

A festa é só pra quem é gente

De carteira quente


100 poemas de um paraquedista sem chãoOnde histórias criam vida. Descubra agora