Tranquilo, parado
Sabe o que espera
Seu abraço amado
Mas não nessa era
Clama famigerado
Um lanche e uma pinga
E uma passagem
Pra lá da caatinga
Vida sem massagem
Bochecha inchada
Bebi dez só hoje
Fui agredido só uma vez
Essa semana
Dá pra ver o que a pele emana
Pra essa gente
É rua ou cana
Saudades de natal
A cidade
A festa é só pra quem é gente
De carteira quente
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100 poemas de um paraquedista sem chão
PoetryNa perspectiva do alto, pode se ver muito de diversas formas | Mesmo aos poucos, algumas formas disformes | E com algum esforço | Pode se ver no nada, muito. . Poemas escritos entre julho de 2021 e abril de 2023.