Sexta-feira treze no calendário,
Não pese meu honorário.
Sombras lhe sacodem,
Deseja que lhe acodem,
O que precisa, não podem.
Vive sem chão,
Respira como cão,
Treme pra qualquer ação.
Todos desejamos felicidade,
Ninguém quer viver de caridade,
Acordamos abraçados à maldade.
Confiança é o que sonhamos,
A cada dia provamos,
Tão pouco nos amamos,
É por isso que nos calamos.
A dor nos sonda,
A vida nos ronda,
Ele que nos conta.
Amor que não vê corte,
Dor que não vê porte,
Cor que não vê sorte.
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100 poemas de um paraquedista sem chão
PoetryNa perspectiva do alto, pode se ver muito de diversas formas | Mesmo aos poucos, algumas formas disformes | E com algum esforço | Pode se ver no nada, muito. . Poemas escritos entre julho de 2021 e abril de 2023.