Eu a perdi no tempo e no espaço.
Eu a senti no templo e no maço.
Ela batalha contra inimigos
Inexistentes, afasta amigos,
Parece que só existe seu umbigo.
A vida resta rara,
O choro resta em peso,
Não há saída clara,
Não há tempo para apreço.
Mente castigada,
Se sente amada,
Não resta nada,
Permanece calada.
Se ilude com paredes,
Grita com sede,
Olhos falecidos,
Erros merecidos,
Pequenos iludidos.
Sal nas feridas e além,
Um mal que não desejo a ninguém.
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100 poemas de um paraquedista sem chão
PuisiNa perspectiva do alto, pode se ver muito de diversas formas | Mesmo aos poucos, algumas formas disformes | E com algum esforço | Pode se ver no nada, muito. . Poemas escritos entre julho de 2021 e abril de 2023.