Como andar em círculos,
Fama de ridículos,
Servos de feridas
Vidrados em cacos.
Pêndulo entre a indiferença
E a genuína presença.
Busca a felicidade
Com sua própria capacidade,
Sonha com uma feliz idade.
Dorme em prazeres, não faltam dizeres.
Luz que preferimos não tocar,
Desejamos escolher o que amar,
Nos perdemos num reles tocar,
Vendados, não queremos parar.
Caímos e nos pegamos a chorar.
Quiçá um dia aprendemos
A viver o que dizemos,
A esbanjar o que cantamos,
A aceitar a poda de nossos ramos.
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100 poemas de um paraquedista sem chão
PoetryNa perspectiva do alto, pode se ver muito de diversas formas | Mesmo aos poucos, algumas formas disformes | E com algum esforço | Pode se ver no nada, muito. . Poemas escritos entre julho de 2021 e abril de 2023.