Buraco Negro

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Tenho orado sozinho

Pensamentos em moinho

Clamando por Sua presença

Por uma gota de sua essência

Caminha em espaços escuros

Grita mas a voz não ecoa

Dá de cara com muros

Observa o café que coa

Cada gota de nada

Silêncio inquieto que não acaba

Pulo e mergulho no desconhecido

Não há sentimento merecido

Me debato e me afogo

Afundo e desisto sem ar

Me agarro num afago

No profundo, existo para amar

Subo e respiro nesse mar

A vida ainda não cessou

Tu somente sabes o que sou


100 poemas de um paraquedista sem chãoOnde histórias criam vida. Descubra agora