havia um sonho, nele uma pessoa
uma casa, dos avós talvez, aparente
sossego, havia amor, nada é a toa
conversas indistinguíveis, nós somente.
invasores sombrios surgem,
com vontade de morte,
um barulho, não se sabia quem,
não era nosso dia de sorte.
na cozinha, uma faca, tensão,
mistério, presença estranha,
ela veio comigo, talvez não,
a morte chamava, na manha.
gritos, luta, sangue, derrota,
um embate, não sabia quem,
no profundo, fechada rota,
perdi, morri, paz, amém.
o âmago escancarado,
morte morrida,
paz de quem é amado?
uma história jamais lida.
de repente o coração se abriu
desde então, os invasores
eram diferentes do que já se viu,
a morte levou as dores,
do mistério, surgiu amores.
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100 poemas de um paraquedista sem chão
PoesíaNa perspectiva do alto, pode se ver muito de diversas formas | Mesmo aos poucos, algumas formas disformes | E com algum esforço | Pode se ver no nada, muito. . Poemas escritos entre julho de 2021 e abril de 2023.