Me dói a vista
Me corrói a pista
Lacrimeja olhar
Luz de outro patamar
Não quer ver acabar
Chora só de pensar
Cora em cada penar
Pede socorro
Escala um morro
Quem sabe hoje eu morro
Da dor eu corro
E abraço com gosto
Um amasso bem tosco
Mas brilha e aquece
Calor que apetece
Amor que não merece
Quem que do amor conhece?
Um toque, um abraço, um beijo?
Um roque, um laço, um queijo?
Só nos resta nos render ao desejo
Resta me recostar em teu seio
VOCÊ ESTÁ LENDO
100 poemas de um paraquedista sem chão
PoetryNa perspectiva do alto, pode se ver muito de diversas formas | Mesmo aos poucos, algumas formas disformes | E com algum esforço | Pode se ver no nada, muito. . Poemas escritos entre julho de 2021 e abril de 2023.