Caiu ali
Um membro de si
Um ardor
Mas não tanto
Foi de bom tom
Deita um pouco
Fala um tanto
Graças a Deus
Há quem te ouça
Toca na memória
Abraça os seus
Abraça a si mesmo
De escória a história
É tudo seu
Seu mundo lotado
Por vezes pesado
Transborda pessoas
Escoa sentimentos
Não te demores
Despeja tudo
O seu tudo
Que não reste nada
Quem sabe
Num toque de misericórdia
Lhe reste vazio
Porém preenchido
Morto
Porém de pé
Pendurado
Por quem lhe deu ar
E assim bem leve
Caiba mais para amar
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100 poemas de um paraquedista sem chão
PoesíaNa perspectiva do alto, pode se ver muito de diversas formas | Mesmo aos poucos, algumas formas disformes | E com algum esforço | Pode se ver no nada, muito. . Poemas escritos entre julho de 2021 e abril de 2023.