Um corpo fora de casa

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Um corpo fora de casa,

que zoa e faz piada

e brinca com asa

que gato, uma miada,

era só alguém pedindo cigarro

parecia até amigo de amigo,

coff coff que pigarro,

tentação, que belo umbigo,

quanta gente,

lugar fechado,

respiração latente,

estou amarrado,

me levanto e peço

mais uma cerveja,

não lhe meço,

penso, que seja,

coração desordenado,

pena e a sofrer,

ansioso pelo ordenado,

bebe e me faz querer

saga pela inclusão

em mais uma luta,

parece em vão,

tanto que me muta.

cresce na desordem,

sente a carência,

eles não mordem,

haja paciência.

que vontade é esta,

pelo álcool ou pelo amor,

é tudo que me resta,

ali escondo a dor.

se estende na madrugada,

zona de conforto,

aqui é minha morada,

é noite, não tô morto.


100 poemas de um paraquedista sem chãoOnde histórias criam vida. Descubra agora