Um corpo fora de casa,
que zoa e faz piada
e brinca com asa
que gato, uma miada,
era só alguém pedindo cigarro
parecia até amigo de amigo,
coff coff que pigarro,
tentação, que belo umbigo,
quanta gente,
lugar fechado,
respiração latente,
estou amarrado,
me levanto e peço
mais uma cerveja,
não lhe meço,
penso, que seja,
coração desordenado,
pena e a sofrer,
ansioso pelo ordenado,
bebe e me faz querer
saga pela inclusão
em mais uma luta,
parece em vão,
tanto que me muta.
cresce na desordem,
sente a carência,
eles não mordem,
haja paciência.
que vontade é esta,
pelo álcool ou pelo amor,
é tudo que me resta,
ali escondo a dor.
se estende na madrugada,
zona de conforto,
aqui é minha morada,
é noite, não tô morto.
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100 poemas de um paraquedista sem chão
PoetryNa perspectiva do alto, pode se ver muito de diversas formas | Mesmo aos poucos, algumas formas disformes | E com algum esforço | Pode se ver no nada, muito. . Poemas escritos entre julho de 2021 e abril de 2023.