Apocalipse 14

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Sem ambições

Não mais que o fim

Sem amarrações

Apenas assim

Ouço trovões

Sem reações

A ceifa se aproxima

Olho pra cima

Vejo e luz e esperança

Pelejo e me cansa

Seu desejo me amansa

Sinto o calor das chamas

Sinto que o corpo clamas

Corpos pelo caminho, andas

O juízo lhe quebra em pedaços

Encontro que celebra abraços

Aqui a morte é a regra

Aqui a sorte quebra

Aprecio um manjar sozinho

Lagar de sangue e vinho


100 poemas de um paraquedista sem chãoOnde histórias criam vida. Descubra agora