Música de Bar

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Rasgando dinheiro,

Me vi por inteiro,

Bate no cinzeiro.

Não creio.

Justo tu,

Cavucam minha alma

Mais que tatu.

Oxe, te acalma.

Ouvindo Meu Lugar,

Ah, Seu Arlindo, vem alugar

Uma paz na minha mente.

Não precisa ser em Madureira,

Mas qualquer lugar que tu queira.

Até São Paulo fica quente,

Vê lá o que nois sente,

Tenha dó deste coração.

De manhã, faço minha oração.

Por ela e por cada um

Que bagunça minhas ideia.

Neurônios em assembleia.

Já falou com Dona Léa?

Falta pouco.

Vou ficar com certeza.

Tô rouco.

Maluco Beleza.

Tremedeira nos olhos

Estresse? Imagina.

Não tenho sina,

Pleno que sou.

Pra tudo me dou.

Não me deixe só,

Tenho medo do inseguro,

Que dó,

Te orienta, homem maduro.

Sim, senhor.

Desconheço linguajar

Diferente. Quem fala não?

Sim é o manjar

Dos introvertidos... e tão

Despreparados.

Amados?

Não sou a carne mais barata,

Nem tenho a força de catarata.

Desta sanidade,

Resta pouco.

Não é questão de idade.

É mais coisa de louco.

Mete um toco

Nesse sentimento.

Eu até tento,

Mas falta tento.

Um dia aguento.

Mas hoje tô lento.

Sextou, malemolento.


100 poemas de um paraquedista sem chãoOnde histórias criam vida. Descubra agora