Rasgando dinheiro,
Me vi por inteiro,
Bate no cinzeiro.
Não creio.
Justo tu,
Cavucam minha alma
Mais que tatu.
Oxe, te acalma.
Ouvindo Meu Lugar,
Ah, Seu Arlindo, vem alugar
Uma paz na minha mente.
Não precisa ser em Madureira,
Mas qualquer lugar que tu queira.
Até São Paulo fica quente,
Vê lá o que nois sente,
Tenha dó deste coração.
De manhã, faço minha oração.
Por ela e por cada um
Que bagunça minhas ideia.
Neurônios em assembleia.
Já falou com Dona Léa?
Falta pouco.
Vou ficar com certeza.
Tô rouco.
Maluco Beleza.
Tremedeira nos olhos
Estresse? Imagina.
Não tenho sina,
Pleno que sou.
Pra tudo me dou.
Não me deixe só,
Tenho medo do inseguro,
Que dó,
Te orienta, homem maduro.
Sim, senhor.
Desconheço linguajar
Diferente. Quem fala não?
Sim é o manjar
Dos introvertidos... e tão
Despreparados.
Amados?
Não sou a carne mais barata,
Nem tenho a força de catarata.
Desta sanidade,
Resta pouco.
Não é questão de idade.
É mais coisa de louco.
Mete um toco
Nesse sentimento.
Eu até tento,
Mas falta tento.
Um dia aguento.
Mas hoje tô lento.
Sextou, malemolento.
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100 poemas de um paraquedista sem chão
PoetryNa perspectiva do alto, pode se ver muito de diversas formas | Mesmo aos poucos, algumas formas disformes | E com algum esforço | Pode se ver no nada, muito. . Poemas escritos entre julho de 2021 e abril de 2023.