Sangue escorre em cada suor
Dos males o pior
Batalhas de desalmados
Espíritos acamados
Cada notícia uma lágrima
Cada notícia uma lástima
Guerra aqui e acolá
Me ferra ali e pra cá
Cada bala perdida
Cada malha querida
Corpos em valas virou moda
Mortos em malas, tá foda!
Esperança é a última que morre
Me cansa, ideias fúteis, que porre!
Quer otimismo?
Me tira desse limbo
Não há oração que me limpo.
Me permita sorrir no cemitério
Me permita viver sem critério
Vaza de vida o ovário
Abraça o Calvário.
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100 poemas de um paraquedista sem chão
PoetryNa perspectiva do alto, pode se ver muito de diversas formas | Mesmo aos poucos, algumas formas disformes | E com algum esforço | Pode se ver no nada, muito. . Poemas escritos entre julho de 2021 e abril de 2023.