Capítulo 31

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Pov Juliette

Se um dia eu critiquei Sarah quando ela me deixou dirigir em seu carro não era eu. Na quarta, um dia antes do meu teste meu pai resolver sair comigo para eu dar uma treinada, e o pior de tudo foi o lugar para o qual ele me levou, estacionamento do supermercado.

O estacionamento é extenso, e bom, naquele horário não tinhas muitos carros, o que de certa forma me aliviou um pouco. Foi um porre. Meu pai é sempre muito calmo e muito carinhoso, porém real baixou nele um tutor e ele ficou mais sério que tudo, fora os xingos que eu ganhei. Ao menos Sarah não fez assim.

Infelizmente com meu pai eu não podia simplesmente parar o carro e descer do mesmo, pois era bem capaz de ele virar o próprio Raiva, de Divertidamente. Ao enfim acabar o "teste", suspirei aliviada não aguentando mais toda aquela pressão.

Meu pai havia feito que eu manobrasse o carro em uma vaga onde tinha dois carros deixando ali a minha vaga no meio, enquanto tinha outras vagas totalmente vazias pelo estacionamento. E assumo que manobrar o carro me fez trancar meu cu com medo de esbarrar em algum dos carros.

Ao descermos do carro eu podia sentir minhas mãos tremerem um pouco de nervoso, meu pai rui e me abraçou de lado dando um beijo em minha testa.

- Se saiu bem, tenho certeza que amanhã sairá melhor. - ele diz após avaliar como o carro havia ficado na vaga.

Seguimos para dentro do supermercado com o meu coração um pouco acelerado ainda. Pegamos algumas coisas que precisava lá em casa e após meu pai pegou as coisas para fazer a janta de hoje.

Logo ele pagou pelos itens comprados e seguimos para o carro guardar as compras. Entramos no carro e no caminho passamos no drive thruu do McDonald's para pegarmos duas casquinhas de sorvete e um sundae.

{...}

- Apenas faça tudo da mesma forma como você fez ontem tá bom? - meu pai diz.

O teste é hoje após a aula da faculdade, eu não teria nem tempo para ir embora para casa almoçar.

- Vai dar tudo certo Ju. - minha mãe diz com um sorriso confortante e eu me inclino pra frente dando um beijo na bochecha de cada um agradecendo pelo incentivo, após me despedi deles e desci do carro seguindo para dentro da faculdade.

Pelos corredores acabei encontrando Darcy, uma colega minha de classe, cursavamos algumas matérias em comum e ela também era do clube de teatro.

Na faculdade descobri que estudavam aqui também quatro colegas meus das aulas de teatro, porém todos os quatro já estavam no terceiro semestre. As vezes ficavamos conversando e até mesmo almoçavamos juntos.

Posso dizer que agora eu já era alguém um tanto quanto notória. Darcy era dona de uma beleza exuberante e exótica que chamava atenção de todos, além de ser muito carismática e gentil, o que há fazia ser quase que perfeita.

Darcy tinha um grupinho de amigos, praticamente todos do vale, o que de certa forma era confortante quando eu estava com eles. Como dizem: Povo gay = povo animado.

No intervalo me juntei a Darcy e seus amigos e ficamos falando sobre os boatos que surgiram que um dos professores cordenadores do teatro musical estava financiando bolsa para algum aluno em troca de sexo.

No campo da faculdade, sentados na grama, deixei de prestar atenção na coversa quando ao nosso lado passaram as meninas que faziam parte do time de futsal feminino da faculdade. Já vi um jogo delas e sinceramente viu, elas dão de 0 a 10 nos meninos que participavam do time de futsal masculino.

Darcy descobriu ter um tipo de paquera pela Tara, líder do time de futsal, então sempre que há víamos dávamos um jeito de fazer Darcy se sentir envergonhada. Afinal, amizade serve para isso, constrager seus amigos.

Minha sobrinha. - G!POnde histórias criam vida. Descubra agora