Minha sobrinha. - G!P

Capítulo 63

{leiam o aviso do final do capitulo}

Pov Sarah

Acordo sentindo meu braço dormente, de imediato olho para o mesmo vendo que era por conta de Juliette estar quase que por completo deitada em cima dele. Com certa dificuldade, tentei tirar meu braço de baixo dela sem acorda-la, mas foi uma tentativa falha.

- Bom dia, amor. - digo com um sorriso leve enquanto movimentava meu braço tentando me livrar da queimação no braço.

- Bom dia. - ela responde e boceja. - O que foi?

- Meu braço tá dormente. - digo e ela assente fechando os olhos.

- Que horas são?

- 11:00 da manhã. - digo ao olhar em meu celular.

- Estou morrendo de fome. - ela diz e suspira, passo meu braço por sua cintura a puxando para mim. - Aí.

- O que foi? - pergunto sem entender.

- Tô toda dolorida. - ela diz fechando os olhos.

- Por conta de ontem? - pergunto sem acreditar.

- Não, porque eu corri até na Espanha. Lógico que é por conta de ontem, é bem capaz de eu ficar toda assada. - ela resmunga, tive que segurar minha risada. - Culpa sua, não me fode direito e quando fode quer fazer isso a noite inteira. - ela murmura e eu fecho meu semblante.

- Você acabou de dizer que está dolorida e acabou de reclamar que eu não te fodo direito? - por Deus cara, que mulher confusa.

- Você não entendeu, Sarah. - ela diz se soltando de mim, então se levantando.

Eu sei que não deveria, mas acabei sorrindo ao ver as marcas em seu corpo feitas por mim.

- Continua me olhando assim que eu vou arrancar esse coisa aí no meio das suas pernas e te matar depois. - ok, não consegui não rir.

- Você é uma filha da puta. - ela xinga novamente já no banheiro, provavelmente por ver as marcas em seu corpo. - Vão pensar que estavam me torturando, Sarah. Como que eu saio com três hematomas desse tamanho no meu pescoço? Isso aqui não vai sair nem tão cedo. - ela diz nervosa com as duas mãos na cintura enquanto estava parada na porta do quarto.

Como que eu poderia dizer algo coerente com ela totalmente nua? Na minha cabeça não faz sentido.

- Fala alguma coisa, porra. - ela diz nervosa vindo até mim.

- Me desculpa. - digo sincera e a puxo para mim com cuidado a abraçando carinhosamente.

- Pedir desculpas não vai adiantar essa merda. - ela diz me encarando.

- Vamos levantar, vou dar um jeito de cuidar disso, passar uma pomada e já já melhora. - digo ela suspira se soltando dos meus braços e voltando para o banheiro.

Me lavantei também e coloquei minha roupa antes de seguir até o banheiro para escovar meus dentes e após fazer minha higiene matinal. Eu sei que Juliette estava surtando por conta dos chupões, mas antes nós tínhamos que tomar café, ela mesma disse que estava com fome. Fiz para a gente algumas panquecas rapidamente e logo comemos.

- Sabe uma coisa que eu pensei? - pergunto assim que Juliette se senta no sofá e eu me sento ao seu lado colocando em seu pescoço a bolsa de gelo nas marcas que haviam ali.

- O que? - ela pergunta de olhos fechados.

- Lembra quando ficamos separadas porque contei pro seus pais e ficamos um tempo sem fazer sexo e você apareceu lá em casa logo após eu voltar de viagem? - pergunto e ela move a cabeça positivamente. - Lembra que aquele mesmo dia você ficou me encurralando até eu dizer por que não mostrava meu lado 100% safado pra você?