Capítulo 10

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{ Soraya }

A água quente ainda descia por nossos corpos, trazendo junto os carinhos dela sobre meu corpo, os beijos na boca, toques tão profundos que tiravam do fundo da minha garganta o gemido mais sincero.

"Carinho, tá bem?" Disse ela agora com dois dedos dentro de mim, fazendo um estímulo tão gostoso, devagar, molhado… Apoiei minhas mãos no vidro do box, deitando minha testa no ombro dela enquanto gemia sem parar.

— Não tem nada mais lindo do que você gemendo — ela me confessou acelerando o ritmo de vai e vem.

— Eu não vou aguentar por muito tempo…Aaaaaaah, coloca mais um, três e eu chego lá — implorei já sentindo dor, mas o tesão era muito maior.

Fez exatamente como pedi, ela nunca decepcionava.

— Me come bem devagar…— Me sujeitei a implorar mais, me agarrando a ela agora — por favor…— Acho que quase miei.

— Eu faço oque você quiser.

Ela de fato nunca decepcionava. Conseguia me fazer gozar em segundos. Minha respiração e coração acelerado, não me deixava pensar corretamente.

— Estou exausta! — desci do colo dela.

— Precisamos dormir, vou te deixar descansar — me deu selinhos pelo rosto.

Desliguei o chuveiro, sai e peguei um roupão para mim e outro para ela. Simone se secou, se vestiu e voltou ao quarto, eu fiquei no banheiro para secar os cabelos. Quando terminei, voltei vendo ela deitada quase dormindo. Engatinhei até ela, entrando embaixo dos lençóis, deitando de costas para não atrapalhar o sono dela, mas fui surpreendida por suas mãos me puxando para dormir de conchinha. Sua respiração na minha nuca me fez pegar no sono rapidamente.

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{ Soraya }

Despertei demorando um pouco pra me situar, focalizando a luz do dia entrando pela janela incomodando meus olhos, o vento que passava pelas frestas balançando a cortina que tocava chão. Peguei meus óculos na cabeceira e os coloquei, essa de ficar piscando sem parar era em decorrência da minha teimosia em não usar meus óculos sempre. Ajeitei meus cabelos e me virei devagar, vendo Simone ainda dormindo com aqueles cabelos preto espalhados no travesseiro. Admirei como ela ficava plena e linda dormindo.

Não quis acordá-la, então dei um beijo de leve nos cabelos dela e levantei. Vesti meu roupão e fui pro banheiro escovar os dentes, parei frente ao espelho, prendi os cabelos e parei com uma mancha roxa me chamando atenção no pescoço. Aquela marca me trouxe todas as lembranças da noite anterior, passei a ponta dos dedos de leve sobre ela e sorri balançando a cabeça em negativo. Abri meu roupão mais um pouco, me surpreendendo ainda mais com tantas outras marcas, principalmente na minha bunda que foi a região mais afetada.

— Meu Deus, Simone.

Me vesti de novo e terminei tudo oque tinha para fazer ali, mas antes de sair eu tirei o roupão coloquei um short e uma blusa larga para ficar mais à vontade, já que não interessa nenhum compromisso fora de casa naquele dia. Saí do banheiro e passei pelo quarto vendo ela ainda dormir e fechei a porta sem fazer barulho.

[...]

Abri o armário e peguei uma bandeja de café da manhã, colocando sobre a bancada. Comecei a mentalizar oque faria para levar para ela na cama, meu amor merecia um carinho além do sexo.

Preparei tudo nos mínimos detalhes e subi com a bandeja com cuidado por cada degrau da escada. Abri a porta do quarto com o pé e fechei da mesma forma depois de entrar. Coloquei a bandeja sobre a cama, do lado onde dormir e dei a volta na cama, subi na mesma, afastei o cabelo que cobria o rosto dela e dei beijinhos até acordá-la. Simone tinha um jeito de acordar igual a o de uma criança, devagar e meio sem saber onde está.

SPARKS I - Simone e Soraya [ EM CORREÇÃO ]Onde histórias criam vida. Descubra agora