Capítulo 35

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Antes do capítulo começar, um aviso: A FANFIC TERÁ O SEU ÚLTIMO CAPÍTULO NO 50! Assim fechamos com chave de ouro!

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{ Vera }

Aquele jantar tedioso, as mesmas conversas sem conteúdo, tudo me causava náuseas em mais um jantar da família Oliveira Framer Bragança.
Após aquilo, fomos para a sala de estar, onde martines eram servidos em meia taça. Achando que ninguém estava vendo, Gael e meu pai foram para o escritório certamente fazer minha caveira um para o outro.

[...]

— Sua irmã está passando dos limites novamente e isso não pode acontecer — Miguel caminhou com dificuldade, se apoiando na bengala que usava.

— A anos atrás eu te avisei, pai. Eu debati com você, mas você preferiu cair na lábia da mal caráter da Vera. Agora sabe lá oque ela vai fazer contra a Simone.

— Só vai fazer se deixarmos ela fazer. Da primeira vez eu errei, mas agora não mais.

A porta de madeira moderna se abriu e bateu logo em seguida, revelando a figura de Vera no ambiente.

— Estão fazendo uma reunião de família e não me chamaram?

Os dois homens se olharam. Vera percorreu os olhos pelo ambiente, caminhou até a mesa onde ficava a taça de seu pai e a segurou numa das mãos.

— Hum, péssima ideia montar um complô contra mim. Não há nada que eu não saiba dentro dessa casa! — ela manteve a postura ereta, olhos fixos no irmão e uma seriedade intacta.

— Nem adianta me olhar assim, sabe que se eu abrir minha boca, acabo com sua vida. E não há nada que você possa fazer contra mim? — rebateu cruzando os braços.

Vera estudou a postura dele friamente e se aproximou, mantendo uma distância razoável dos corpos. Com o olhar vidrado nos olhos do irmão, ela apertou a taça de cristal legítimo com tanta força, que conseguiu quebrá-la. Gael ficou paralisado com oque ela fez, vendo as pupilas dos olhos da irmã dilatarem.

— Eu vou falar uma única vez e espero que compreendam: Se por acaso um dos dois sonhar em se meter nos meus planos ou tentar me atrapalhar, eu corto a garganta dos dois e arranco seus olhos com as minhas unhas. E vocês sabem que não estou falando no sentido figurado da coisa.

— Você não….

— Xiiii, papai. Meu assunto agora não é com você.

— Não pode controlar a vida das pessoas, você não vai tirar a Simone da Soraya, não vai destruir mais uma história.

— Assim como fiz com você e Luiza?

Aquela pergunta desestabilizou tudo dentro de Gael.

— Vera, para — Miguel tentou intervir.

— Não fala da Luiza!

— Porque se importa? Luiza nunca te amou de verdade. No fundo ela era apaixonada por mim.

— Luiza era a mulher da minha vida e você destruiu meu casamento.

— Não! Eu não forcei a ida dela para a cama comigo, Luiza foi por vontade própria, talvez ela preferisse alguém que correspondesse de verdade seus desejos mais primitivos — ela se sentou na poltrona do pai, cruzando as pernas e pondo os braços em cada lado do apoio.

O ódio ia fazê-lo avançar nela, mas Miguel o segurou. Entretanto, aquilo não foi suficiente para conter a raiva dele. Com total ira, ele avançou nela, se aproximando bem de seu rosto, evidenciando todo ódio que o consumia.

SPARKS I - Simone e Soraya [ EM CORREÇÃO ]Onde histórias criam vida. Descubra agora