Capítulo 36

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{ Simone }

Soraya já tinha tomado banho na minha frente, e quando terminei o meu e saí do banheiro, lá estava ela sentada na cama com o notebook no colo e fones de ouvido. Agindo normalmente, sendo ela mesma.Mas algo dentro de mim chamou intensamente por ela sem nenhuma explicação, de repente um fogo subiu em mim, um desejo enorme. Então larguei a toalha que secava meus cabelos e sem dizer uma palavra, subi na cama, fechei o notebook e tirei seus fones.

— Oque foi? — ela me  perguntou sem entender nada, mas já rindo.

— Xiii — Puxei suas pernas, forçando ela a deitar e entrei com minhas mãos frias por dentro de sua blusa, segurando seus peitos.

— Simone…eu…aí, meu Deus…você é doida? — quase se perdeu na hora de falar.

Busquei seu corpo com beijos urgentes e desesperados, necessitada de toques físicos. Rapidamente ela se rendeu às minhas investidas, arrancando minha blusa com força, em seguida tirando a própria do corpo, tudo isso numa luta corporal de beijos, arranhões e sorrisos de satisfação.

Eu não sei explicar muito bem oque tinha dado em mim, mas naquela hora senti até medo de machucá-la, por tamanha força como segurava seu corpo.

— Não precisa se segurar….— disse ela ofegante no meu ouvido, provavelmente já notando minhas cautelas.

— Certeza? Não quero machucar você…

— Absoluta! — sua mão que segurava meus cabelos, me puxou para um beijo voraz.

Aquilo foi a confirmação que eu queria para poder devorá-la da forma como meu corpo pedia. Se tem uma coisa que eu jamais iria enjoar, é do corpo dela. Meu Deus, como podia ser tão linda, tão deliciosa, tão gostosa a ponto de me fazer alucinar só de olhá-la?
Essa era a arma mais poderosa dela contra mim: o corpo.

Puxei sua calcinha pelas pernas, rasgando a mesma com força. Depois voltei para cima, ficando entre suas pernas e batendo numa de suas coxas, arranhando propositadamente com as minhas unhas, fazendo justamente para machucá-la. Direcionei meus beijos pro pescoço dela e depois peguei suas duas mãos, juntei para cima e segurei com força para não deixar soltar.

Ver aquela boca vermelha de maus tratos, entreaberta e os olhos fechados, me provocou tanto que avancei nela e pedi passagem com a minha língua. Soltando suas mãos, segurei seu pescoço, virei pro lado e dei um chupão bem forte para deixar a marca, lambendo no fim.

— Hummm — ela gemeu abafado contra meus lábios, quando desci minha mão e coloquei três dedos dentro dela sem aviso.

Seu corpo deu um impulso de quem foi pego desprevenido.

— Tá gostoso? Hum?

— Uhum…— respondeu com os lábios entreabertos e olhos fechados.

Suas expressões já falavam por ela. A língua sendo passada de leve no lábio superior, o sorriso depois. Como eu amava ver aquilo, ela não sabia o quanto era sexy quando fazia isso.

Dessa vez eu queria comê-la enquanto toda aquela súbita onda de desejo estava alta no meu sangue. Nunca tinha sentido aquilo antes, e nem tive motivos, foi simplesmente de uma hora para outra. Soraya agarrava os lençóis com tanta força que desarrumou a cama num segundo, enquanto se contorcia e gemia alto naquela noite de lua cheia lá fora. Enquanto eu beijava sua boca, com nossos corpos suados em contato, acelerei o  estímulo até doer a mão, para fazê-la gritar.

— Simone…— quando ela pensou em falar, gozou aquele líquido quente nos meus dedos.

Fui rápida em passar a língua para sentir aquele sabor inesquecível dela. Limpei o cantinho da boca e voltei a olhar para ela. Soraya parecia estar em outro mundo, com a boca seca e entreaberta, fios de cabelos grudados no suor do rosto. O corpo mais bronzeado pelo sol grego, e a expressão mais atraente possível estampada na cara.

SPARKS I - Simone e Soraya [ EM CORREÇÃO ]Onde histórias criam vida. Descubra agora