Capítulo 44

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— Aí…AAAAAHHHH — não aguentei ficar sem gritar por muito tempo, mas no mesmo segundo fui calada por sua mão em minha boca.

— Não grita — pediu ainda me fodendo lá embaixo com toda força bruta que ela tinha nas mãos.

— Hummm — justo na minha parte externa mais sensível ela acariciou tão lentamente que pude ver estrelas — isso…aí que gostoso.

— Você adora.

— Vivo para isso…Ahhhhh!!!! — tentei fechar minhas pernas com a pressão que meu corpo deu, mas ela voltou à posição anterior, usando a língua — não me…aí não, vida.

Que boca, meu Deus…que língua deliciosa, quantos movimentos alucinantes. Eu não conseguia me controlar quando ela fazia isso, me deixava fora de mim. No fim do meu terceiro orgasmo, ela deitou sobre mim e lambeu meus seios, segurando e apertando forte.

— Gostosa…

Disse ela subindo para me beijar. Prendi sua cintura com as minhas pernas, adorando ficar pelada para ela, pois sabia que suas mãozinhas passariam por todo meu corpo nu.

— Ah Soraya, você vestida já é uma perdição,  nua então…meu Deus.

— Ah é? Você gosta quando eu fico nua?

— Adoro, fica uma delícia…

— Então diz que sou eu quem governo sua vida.

— Governa, você que governa minha vida toda — o desejo estampado na cara dela era tão atraente.

— E você é tão gostosa quando fica assim, pelada, doida por sexo e doidinha por mim — fiz questão de falar com a boca bem no ouvido dela, pois sabia que lhe causaria arrepios.

— Doidinha por você, sempre. Esse corpo delicioso, essa boca e outras partes deliciosas também…você inteira é deliciosa.

— Então me ama até cansar, sou toda sua.

Ela riu e deu um tapa na minha bunda tão forte que chaga ardeu a região. Para depois dar um chupão no meu pescoço que me tirou a respiração.

[...]

{ Simone }

Eu acordei de repente. O peito ofegante, um aperto enorme no coração e meu rosto estava molhado, eu estava chorando? Limpei os olhos para ter certeza que era isso mesmo, e sim,  estava chorando durante um pesadelo que tive com algo que não me lembrava exatamente.

O relógio digital ao lado da cama marcava duas e quarenta e cinco da manhã. A porta de vidro da varanda do meu quarto estava aberta, com o vento entrando e balançando a cortina. Minha mente estava tão perturbada e desejando ar puro, que tive que ir até lá respirar um pouco.

Tirei os lençóis com cuidado para não acordar Soraya e toquei o chão frio com meus pés aquecidos. Prendi os cabelos e ajeitei a roupa amassada no corpo. Caminhei para a varanda e ao sentar, não sei porque, voltei a chorar como se tivesse perdido alguém, como se algo de ruim estivesse acontecendo naquele instante e eu não pudesse fazer nada para mudar. Que sensação horrível, meu Deus. Por que eu estava sentindo aquilo?

Recolhi minhas pernas na cadeira e olhei para o céu, vendo a lua enorme e brilhante. Encostando a cabeça para trás, fechei os olhos sentindo as lágrimas escorrerem pela lateral do meu rosto. Eu só sentia vontade de chorar mais e mais a cada minuto.

— Amor…— escutei a voz de Soraya me chamar, abri os olhos mas não consegui dizer nada —...Simone, oque foi? Está sentindo alguma coisa? — ela se achegou a mim completamente preocupada.

SPARKS I - Simone e Soraya [ EM CORREÇÃO ]Onde histórias criam vida. Descubra agora