Capítulo 08

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Oiiiii, antes do capítulo eu quero já de antemão, agradecer a leitura de vocês. Muito obrigada, cada comentário é uma terapia para mim. Por isso, com tanta repercussão, tive que vir agradecer. Fico imensamente feliz que estejam gostando de cada capítulo, isso só me motiva a continuar.

Ps: e para quem não sabe, me chamo Lorena❤

Simbora para mais um capítulo.

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{ Soraya }

Não vou mentir e dizer que não fiquei chateada e morrendo de raiva com a Simone por ela ter aceitado jantar com a tal do Lula.  Tudo bem, eu super entendo assuntos de trabalho, afinal, sou parlamentar,  sei exatamente como funciona a agenda de uma pessoa inserida na política. Mas poxa, eu estou morrendo de saudades dela, e agora com essa de não poder se encontrar, só piora.

Até no senado ela vai fazer falta, afinal, trabalhamos juntas a tempos, sempre ali presente quando a outra precisava, aprendi a tê-la ali e agora, agora que estarei a um cargo abaixo, não terei nem isso. Acho que até nossa amizade está em risco, pois sendo de agora em diante, ela não vai ter mais tempo para nada.

E confesso que morro de ciúmes dela, afinal, assim como ela me chamou atenção,  pode acontecer o mesmo com outra e talvez…ah, esquece! Besteira, ela já disse que me ama.

Fui tirada de meus devaneios pelo toque do celular. Estava sentada no chão da sala, com uma garrafa de vinho sobre a mesa e a taça numa das minhas mãos.  Quando olhei para a tela, meu coração disparou.

— Oi — atendi.

— Oi! Liguei em má hora?

— Depende! Eu estava muito ocupada, oque quer?

— Você pode por favor não me tratar assim? Liguei para saber como está.

A voz doce dela me derretia. Mas eu não podia ceder tão facilmente.

— Estava realmente ocupada, Simone. E eu estou bem!

— Estou com saudades! Podemos nos ver?

— Acho melhor não. Você anda muito ocupada, com certeza vai deixar de fazer algo importante para me ver. Não quero isso, seu trabalho em primeiro lugar. Além do mais, não podemos nos encontrar.

Minha vontade foi de gritar a minha saudade e ir até ela, mas me contive. Sua voz se calou por um tempo e eu quase morri por dentro, até fiquei com medo de estar sendo dura demais com ela.

— Você não quer me ver?

— No momento não é apropriado, Simone!

Mais silêncio.

— Era só isso? — perguntei com o coração na mão.

— Era…

— Então…

— Soraya.

— Hum.

— Eu amo você! Não esqueça disso. E me desculpe pela Janja.

Aquela mulher iria me fazer chorar, ia jogar meu disfarce por água abaixo se continuasse falando daquele jeitinho triste.

— É…preciso desligar. Tchau.

— Tchau.

Desligaram.

[...]

Enquanto isso lá embaixo,  estacionada de frente para o prédio de Soraya, Simone encarou a tela com a foto da loira e olhou para o banco do carona, onde estava um pequeno buquê de rosas vermelhas.

SPARKS I - Simone e Soraya [ EM CORREÇÃO ]Onde histórias criam vida. Descubra agora