𝐄𝐋 𝐉𝐔𝐆𝐀𝐃𝐎𝐑 - ᴘᴀʙʟᴏ ɢᴀᴠɪ

15 - 𝐀𝐬 𝐏𝐫𝐢𝐦𝐚𝐬

𝐇𝐞𝐥𝐞𝐧𝐚 𝐒𝐢𝐥𝐯𝐚

- Isso daqui tá muito bom.- Falou comendo o segundo pão com ovo feito por Paloma. Todos na mesa ainda encarava ele pensando provavelmente. Caramba é o Gavi e eu só conseguia pensar se ele nunca tinha visto pão com ovo na vida dele?

- Gostou? Se quiser eu posso fazer cuscuz.- Falou sendo simpática.

- O que você nunca fez cuscuz pra mim?- O namorado da loira fala e ela revida os olhos. Mas antes de responder Gavi toma a frente e a responde.-

- O que é cu...cus?- Tenta falar a palavra corretamente.

-Cuscuz gatinho.- O ajudo. - É algo que comemos com frequência, no Brasil. Sabe com várias coisas ou só com manteiga.

- Todas vocês são do Brasil?- Pergunta curioso. E a Amanda responde.

- Sim, todas nós. Menos o namorado da paloma.- Fala, e o namorado da garota fala animado.

- Eu sou seu grande fã.- Fala para Gavi que sorrir.

- Luis você já falou isso umas mil vezes?- Me ignorando ele continua.

- Você consegue uma camisa do Barcelona pra mim? Pode até ser da Espanha.- Pergunta animado, e ali chega pra mim. Me levantando e pegando já minha bolsa apreço Gavi.-

- Vamos né, já deu nossa hora.- Falo para Gavi que levanta ainda comendo seu pão.

- Tá cedo Helena deixa o coitadinho comer.- Eu já falei que não estou gostando da forma que a Amanda está falando, não parece ser a mesma menina que quase não fala comigo.

- Não, ele tem treino né Gavi.- Não pergunto, apenas confirmo enquanto ele pega a bolsa de minhas mãos e a segurando.

Depois de vários "tchau" e um novo pedido de uma camisa do Barcelona, saímos finalmente da minha casa com um Gavi estremamente fofo, que ainda tinha uma carinha de sono. E que tinha a porta do carro aberta para eu entrar.

-Vai me dá uma carona?- Pergunto surpresa, mas preocupada dele acabar sendo preso por dirigir sem carteira. Eu já conseguia imaginar a internet caindo em cima dele por dirigir sem carteira.

-Estou.- Fala ainda esperando eu entrar no carro.

- Já pensou se você e pego dirigindo sem carteira?- Pergunto, assim que ele entra e senta no banco de motorista.

- Sem problemas eu sou amigo da princesa.- Dou um soquinho em seu ombro, recebendo uma risada gostosa.

- Você deveria sorrir mais.- Falo com ele que logo me dá uma resposta.

-Risada só com meus manos.- Fala e eu não entendo da onde ele tirou aquilo. -Aprendi com o Luís a falar mano, é do Brasil né?-

- Luis é uma péssima influência.- Falo fazendo ele rir, e depois de um tempo indicando era o caminho já estávamos em frente a casa da Carmem. E pela santo Cristo o relógio estava ao meu favor e eu não estava atrasada.

- Tá muito cedo pra gente já se ver novamente?- Pergunta fazendo uma carinha.

- Gatinho, se dependesse de mim. Nunca mais a gente ia sair do quarto.- Falo para ele.

-Ia viver a base de pau e água.- Fala fazendo eu me assustar. - Quis dizer pão.- Sorrir tentando transparecer ser ingênuo. -Pode me prometer uma coisa?-

- O que?- Falo olhando para ele.

- Continuar me chamando de gatinho.- Me pede e eu sorrio.

-Desde que você continue me chamando de Lena.- Eu amava todo fez que ele falava meu nome daquele jeito.

-Que Lena o que, o próximo passo é mãe dos meus filhos.- Dou risada com aquilo, se ele quisesse acreditar naquilo, porque eu iria acabar cm a felicidade dele.

- Tudo bem futuro esposo.- Sorrio dando um selinho em sua boca.

- Não me iluda Lena, meu coração não aguenta.- Balanço a cabeça negativamente.

-Tenho que ir gatinho.- Digo enquanto dou outro selinho nele. - E você também, nada de chegar atrasado nos treinos.-

- Você deveria me apresentar para sua patroa sabia.- Péssima ideia, algo me dizia que quanto menos gente soubesse mais longe iríamos.

- Você hoje já conheceu todos que moram comigo, foi muito para meu coração.- Me lembrou do acontecimento de poucas horas atrás. Me despeço dele com outro beijo. E quando já estava fora do carro ele me responde da janela.

- Faz cuscuz pra mim?- Seu jeito embolado de dizer a palavra fez meu coração derreter. Eu até plantaria o milho se ele quisesse.

-Quando quiser gatinho.- Ele parece pensar.

- Tudo bem então de busco hoje aqui.- Diz e eu só consigo pensar, ele levou a sério o papo de ser amigo da princesa.

- Gavi você tem que parar de andar sem carteira de motorista.- Ele parece pensar e refazer a frase.

- Tudo bem, então eu venho com o Pedri te buscar.- Pobre Pedri o coitado sempre estava no meio dos rolê do Gavi. Outra vez o corrige.

- Gavi você não pode usar o Pedri como seu Uber.- Falo e ele bufa.

- Serve o Raphinha?- Pergunta sorrindo tímido.

- Você consegue fazer o Raphinha da carona?- A cara de animado dele me pega e logo me corrigido. - Quer dizer, não Gavi não serve.-

- Tudo que eu faço tá errado, tudo que eu tento tá errado.- Reclama.

- Você está errado nessa momento também por está reclamando comigo.-

- O que eu faço pra gente se ver?- A verdade é que eu queria ver ele também, queria passar todas as noites com ele mas eu não tinha outra opção a realmente aceitar a carona que ele tinha oferecido com o Pedri. E sem contar que Pedri tinha se tornando um amigo pra mim.

- Eu te encontro no CT e aí sim eu aceito a carona sua com o Pedri, porque não acho certo fazer ele dirigir até aqui.-

- Se você arrumasse uma amiga sua para ele, ele não ligaria.- Claro, como se o Pedri precisasse que eu arrumasse alguém para ele.

-Tchau Gavi.- Ignoro o que ele fala e mando um tchau para ele que sorrir.

- TCHAU LENA.- Fazendo eu imaginar que a Carmem iria surtar só de saber que tinha um jogador de futebol mega famoso gritando na porta da sua casa. A vergonha foi tanto que nem vi a hora que entrei dentro da casa encontrando a Isabel, essa menina não frequenta mais a escola não?

-Oi Helena.- Um sorriso aparece na menina, que pegadinha é essa? Isabel nunca sorriu para mim. Atrás de quem eu vou ter que correr agora? Outras quatro meninas aparece atrás da Isabel.

Puta merda eu conheço elas, eu tô muito ferrada, penso quando vejo Carmem entrar na cozinha, diga que está levando essas pestinhas para a escola.

-Helena, espero que não se incomode eu cuidar das primas da Isabel hoje, eu prometo te compensar no seu salário querida.- Ela avisa fazendo eu arregalar os olhos.

- Cuidar das cinco?- Pergunto já me sentindo exausta.

-Sim hoje a Isabel não...- A completo.

- Não vai para escola.- Uma pontada de preocupação surge, se lembram quando falei que Isabel tentou tacar fogo em, pois é. Ela junto com suas primas fizeram comigo eu ainda tenho uma mecha do cabelo queimado filhas de Anabelle.

-Vai ser muito divertido né meninas.- Isabel falando com um sorriso travesso, na verdade todas elas tinhas esse sorriso e eu só pensava. Qual seria o melhor lugar para me esconder?