𝐇𝐞𝐥𝐞𝐧𝐚 𝐒𝐢𝐥𝐯𝐚
Dentro daquele carro estava sendo uma tortura, sabe quando você pega tanta raiva da pessoa que você não consegue ouvir a voz dela, ou ouvir o nome dela e naquele momento eu estava assim enquanto escutava aquelas músicas sem graça.
Eu estava tipo, ou eu me jogo do carro ou eu jogo ela, e provavelmente eu iria jogar ela, a garota era incoveniente ao estremo e não parava de rebolar sobre aquele banco segundo ela, ela amava aquela música e não conseguia controlar seu corpo.
- Vamos trocar de música, é a terceira vez que essa música está tocando. - Por que está demorando tanto para chegar nesse hotel? Eu achava que o caminho era menor, ou era a tortura que estava sendo feita com meu ouvido que tava causado aquela sensação de lentidão?
- Eu topo.- Finalmente Gavi falou. - Acho que rola uma do Brasil, pra comemorar o fato da Lena ter ido ao jogo. - Ele fala, e finalmente ele falou algo que eu pudesse concordar, com um sorriso falso eu pego o celular da mão da Antonella.
- Licença aqui querida. - Eu estava nervosa já dentro daquele carro, que eu nem sabia qual música colocar. Mas felizmente a música Magnata aparece na playlist criada por eles, a eles ainda tem a playlist do Brasil achei que já tinham trocado de lado bando de traíras.
A música começou e eu me senti novamente em casa, fechando o olho eu conseguia lembrar da sensação que tive quando mostrei o funk pela primeira vez para Gavi e Pedri. Era estranho a sensação de parecer está sendo trocada.
- Aí eu não gostei dessa.- A garota falou tirando o celular da minha mão, me tirando do meu momento.
- Larga de ser incoveniente garota.- A raiva saiu pela minha boca sem nem eu mesmo notar.
- Eu não gosto de funk.- Informou, rolando as músicas daquele aplicativo.
- Você não sabe é dançar isso é diferente. - Ela se faz como uma criança birrenta balançando os ombros e fingindo me ignorar, eu vou tacar essa garota desse carro.
- Por que a gente não chega nesse hotel logo?- Pergunto me enfiando no meio deles eu tava quase implorando para ir a pé.
- Não estamos indo para o hotel, Antonella achou um tipo de praia legal.- Gavi informa, ela vai e matar a gente ali e vender os órgãos de vocês mais caros seus traíras.
- E decidiram me informar isso quando?- Pergunto seria, eu tava com um puta ódio.
- Quando você perguntasse.- Pedri falou. - A praia fica em frente o hotel que ela está, acalma Helena.
Eu as vezes acredito que eu fiz progressiva no cabelo de Jesus, porque tudo aquilo que eu tava passando não era possível que era só o destino me zoando, eu acredito que eu fiz alguma coisa muito ruim em alguma outra vida passada. Depois de UMA HORA de viagem escutando a mesma música finalmente foi informado que chegamos.
Ao descer do carro Gavi me abraça.
- Melhora essa cara bravinha.- Ele pede beijando o topo da minha cabeça, eu vou melhor é quando eu estrangular vocês e essa garota.
- Estou cansada.- Foi a única desculpa que pensei.
- Iremos ficar um pouco e depois iremos ir embora. - Contou seu plano, só se for montado em cima do camelô que oferecem a sua irmã, porque pelo jeito Pedri não sairia dali tão cedo, já que ele correu logo abraçando a ruiva por trás e caminhando junto com ela.
Estávamos sentado na areia, olhando o o mar que tinha ali, o lugar era lindo mas eu realmente não me sentia bem aqui.
Pedri e Antonella aparece com um suco de uva.
- Podemos beber e fingir que é vinho já que vocês não podem beber muito.- Contou entregando as taças enquanto Pedri colocava os sucos em cada taça.
- E aí Helena gostou do jogo?- Ela perguntou sentando a nossa frente com o mais novo traira ao seu lado.
- Sim.- Falei apenas ia, desculpa não saber fingir quando não gosto de uma pessoa.
- Foi um gol e tanto que o camisa 9 fez.- Ela continua puxando assunto.
- Foi.- Falei e vejo Gavi me cutucar. - E pode esperar mais do Brasil. - Respondi e logo tomando um gole do suco.
- Pedri estava doido para tirar uma foto, mas ele falou que eu não sabia tirar tão bem. Poderia tirar para ele Pablito?- Ela pergunta para o Gavi que concorda se levantando junto com seu amigo e eles caminhando para longe.
- Não sei porque está me tratando assim, mas saiba que eu não estou gostando.- Eu sabia era só eles da as costas que ela ia mostrar quem era ela.
- Não estou entendendo querida.- Imito ela e me faço a sonsa.
- Você está entendendo Helena, eu não sei porque você é assim comigo sendo que eu não te fiz nada. Mas saibam que se me trata mal eu trato pior. - Ela fala. - Não posso fazer nada, se você está sendo trocada. - É O QUE?
- Eu não estou sendo trocada.- Falo.
- Eles nem te avisaram que estavam te trazendo para cá.- Ela fingi uma risada quando ver eles se aproximando.
- Ufa, finalmente vocês se entenderam já estava preocupado. - Pedri fala ao se aproximar junto com Gavi.
- Helena estava aqui me contando sobre o relacionamento dela com Gavi.- Safada eu não falei nada, a obra do satanás jogou o verde e colheu o maduro porque logo o Gavi a respondeu.
- Contou? - Ele fala sentando ao meu lado e me abraçando. - Pelo menos não precisamos fingir na frente dela. - Eu não estou acreditando naquilo.
- Então vocês estão namorando?- Ela pergunta, e ele nem me dá tempo de responder.
- Ainda não, mas talvez quando a gente voltar para Barcelona. Acho que vai ser legal finalmente assumir, por enquanto é melhor ficar assim, pelo menos a protege de todo os hater que ela está levando. - Ele conta enquanto alisava minhas pernas.
- Nossa imagino, tadinha da pobre Helena. Deve ser muito ruim todo o hater que ela leva mesmo, imagina o quão ruim seria se alguém descobrisse. Olha comigo essa segredo tá guardado. - Ela fez um gesto de fechar o zíper em sua boca, que ódio que eu tava.
- Obrigada Antonella.- Ele agradece.
- De nada Pablito, você pode contar comigo sempre, pode até me considerar sua amiga. Por mais que eu seja repórter a vida e o segredo de vocês está bem guardado. - Ela falou colocando a mão em cima da mão do Gavi que estava em minha perna.
Pedri pelo amor de Deus veja isso e reaja, pegue a chave do carro e vamos embora.
- É muito bom isso, eu sou amigo de Helena e você é amiga do Gavi. E eu espero que você e Helena sejam boas amigas.- Pedri fala, caralho vocês são cegos por acaso. Eu só precisaria aguentar isso enquanto estivéssemos Qatar penso aquilo várias vezes.
- Sim, principalmente que ela vai ser minha primeira amiga quando eu for para Barcelona.- É o que? Minha vida só podia ser uma piada.
- Como é?- Pergunto confusa.
- Meu trabalho me mandou para Barcelona, acho que meu relacionamento com o Pedri já começou a dá certo. - Ela fala dando um selinho no Pedri.
Minha cabeça só pensava que eu queria pular de paraquedas sem os paraquedas. Algo ali naquele momento me dizia que eu tinha uma inimiga, e que eu precisaria ficar atenta a cada passo.
- Por que ir para Barcelona? Achei que na Argentina era cheia de segredo das celebridades. - Por favor muda de ideia, minha cabeça implorava.
- Todo lugar a segredo Helena, inclusive você. - Como ninguém tá vendo isso? Ninguém da pegando a mensagem que ela tá dando ou eu estou surtando, do que ela estava falando?Notas finais
Desculpa o capítulo pequeno, eu estou morrendo de sono, mas não podia deixar vocês sem o capítulo da madrugada.
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𝐄𝐋 𝐉𝐔𝐆𝐀𝐃𝐎𝐑 - ᴘᴀʙʟᴏ ɢᴀᴠɪ
RomanceEla é uma brasileira, que está em solo espanhol, fazendo seu intercâmbio e cuidando de uma criança que a chantageia para conhecer Pablo Gavi, o queridinho do Barcelona.